Autor: SALES, E. L. G.
Orientador: MOTTA, R. P. S.
Outros autores: ;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS HUMANAS / ATITUDE E IDEOLOGIAS POLÍTICAS
Unidade: FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Departamento: HISTÓRIA
Palavras-Chave: PROPAGANDA NAZISTA - FILOSOFIA DA ARTE - TOTALITARISMO
Entre 1933 e 1945, a Alemanha foi governada por Adolf Hitler e o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães. Uma de suas armas principais para a conquista e manutenção do poder foi a propaganda política, que visava conquistar e manter o apoio da população alemã. Além da propaganda no rádio, jornais e cinema, um veículo especialmente interessante fui intensamente utilizado: o cartaz de propaganda. As imagens e frases de impacto dos milhões de cartazes produzidos nesses doze anos tinham o objetivo de doutrinar os alemães na ideologia nazista. Essa persuasão não era racional, e sim de cunho emocional. A propaganda, segundo o ministro da Propaganda e Esclarecimento Popular, Joseph Goebbels, não era assunto para burocratas, e sim para "um genuíno artista, mestre na arte do discurso, da escrita, do jornalismo, do cartaz e do panfleto". Buscando discutir a natureza e os temas da propaganda nazista, a pesquisa procura utilizar os cartazes como fontes iconográficas para tentar entender como foi realizada a delicada tarefa de convencer 60 milhões de pessoas a apoiarem um Estado totalitário, identificarem-se através de uma idéia de raça e terem como fim último a guerra. De fato, o fim do regime totalitário nazista foi a Segunda Guerra Mundial, o maior conflito da História, que causou mais de 30 milhões de mortes e mudou radicalmente o mundo, especialmente no aspecto político e sua relação com o ser humano, cuja capacidade de fazer o mal foi levada ao extremo pela ausência de pensamento.
Apoio: Fapemigp>
|