Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS HUMANAS

Treino de formação de classes de equivalência de estímulos e consciência fonológica em disléxicos

Autor: LAPATE, R. C.

Orientador: ROTHE-NEVES, R.

Outros autores: PINHEIRO, M.I.S.; HAASE, V. G.;;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS HUMANAS / DISTÚRBIOS DA LINGUAGEM

Unidade: FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Departamento: PSICOLOGIA

Palavras-Chave: DISLEXIA - EQUIVALÊNCIA DE ESTÍMULOS - CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

Dislexia é uma desordem manifestada pela dificuldade na aprendizagem da leitura apesar de instrução convencional, inteligência adequada e oportunidade sócio- cultural. A dislexia de desenvolvimento é frequentemente dividida em dois tipos: dislexia fonológica (caracterizada pela leitura de palavras de forma global e incapacidade de utilizar a decodificação grafema-fonema) e dislexia superficial (caracterizada pelo uso extenso da decodificação grafema-fonema durante a leitura e tendência à regularização na leitura de palavras irregulares). A discriminação condicional pode ser utilizada como estratégia de ensino e tem sido objeto de estudo da Psicologia da Aprendizagem, sendo sua eficácia verificável no ensino das habilidades acadêmicas (Stromer, Mackay e Stoddard, 1992), inclusive de leitura e escrita (Souza, Sanders e Goyos, 1998). Em 1995 foi desenvolvido na UFSCar o software "Mestre", que se utiliza do procedimento "matching to sample" para ensinar tarefas de habilidades acadêmicas. Após testes realizados no Ambulatório de Neuropsicologia Pediátrica, no Hospital das Clínicas, mãe e filho foram diagnosticados como disléxicos - do tipo dislexia fonológica. Deu-se início à primeira etapa da intervenção: treino de leitura global durante 12 sessões através do software "Mestre", visando ampliar seu vocabulário e verificar se através deste ocorreria generalização e/ou alteração da consciência fonológica. A generalização foi verificada na mãe, porém não ocorreu no filho, e a consciência fonológica mostrou-se inalterada em ambos. Após essa intervenção, deu-se início à segunda etapa: treinamento em consciência fonológica, através da Bateria de Treinamento em Habilidades Fonológicas (BAFON- UFMG).

Apoio: CNPqp>

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
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