Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS HUMANAS

CARACTERÍSTICAS PSICOMÉTRICAS DE MEDIDAS DE AUTO-RELATO UTILIZADAS PARA AVALIAR O FUNCIONAMENTO PSICOSSOCIAL NA ESCLEROSE MÚLTIPLA

Autor: ANDRADE, S. M.

Orientador: HAASE, V. G.

Outros autores: LIMA, E P [PROBIC/FAPEMIG]; LACERDA, S S; LANA-PEIXOTO, M A; BRITO,D C S; CORRÊA,T D;;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS HUMANAS / FUNDAMENTOS E MEDIDAS DA PSICOLOGIA

Unidade: FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Departamento: PSICOLOGIA

Palavras-Chave: TESTES PSICOMÉTRICOS, FIDEDIGNIDADE, ESCLEROSE MÚLTIPLA - -

Estudos recentes têm demonstrado a importância do impacto psicossocial que a Esclerose Múltipla traz aos seus portadores. Torna-se assim, necessária a avaliação do funcionamento psicossocial desses portadores através do uso de instrumentos psicometricamente adaptados e validados para a população brasileira. A amostra consistiu de 34 pacientes portadores de EM com idade média de 42,50 anos (dp=9,06) e escolaridade formal de 11,06 anos (dp=4,39). Cerca de 76,50% dos indivíduos participantes eram do sexo feminino. Vinte pacientes tinham a forma remitente-recorrente da doença, nove a forma secundária progressiva e dois a forma primária progressiva. A média da duração da doença foi de 9,18 anos (dp=5,0) e a dos escores do índice ambulatorial foi de 2,47 (dp=2,00) e do EDSS foi de 3,00 (dp=2,47). As medidas de avaliação foram o Questionário de Saúde Geral (QSG), um questionário de saúde física e psíquica adaptado e validado para a população brasileira e o Inventário Beck para Depressão que avalia existência de sintoma depressivo. Outras medidas específicas de auto-relato foram as Escalas de Fadiga em Esclerose Múltipla (EFEM) que avalia o nível de fadiga cognitiva e física de pacientes portadores de EM e a Escalas de Auto-Eficácia em Esclerose Múltipla (EAEM) que se subdivide em duas sub-escalas de auto-eficácia para controle e função, ambas tem sido especificamente traduzidas e adaptadas para a presente investigação. Os escores de fidedignidade calculados foram o coeficiente alfa de Cronbach e o coeficiente de correlação de duas metades, ambos se situaram acima de 0.8612 para todos os instrumentos. Conclui-se que todas as medidas de auto-relato exibiram índices altos de fidedignidade psicométrica e podem ser usadas confiavelmente na população brasileira de portadores de EM.

Apoio: FAPEMIG, CIEM-MGp>

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
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