Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS HUMANAS

Comportamento sexual virtual: condicionantes e inter-relações ( primeira parte)

Autor: SANTOS, G.M.

Orientador: TEIXEIRA, A S.

Outros autores: LOPES, M G;;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS HUMANAS / PSICOLOGIA EXPERIMENTAL

Unidade: FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Departamento: PSICOLOGIA

Palavras-Chave: COMPORTAMENTO SEXUAL - SEXO VIRTUAL - ANÁLISE FUNCIONAL

Esse trabalho apresenta a primeira parte de uma investigação que pretende analisar as relações entre comportamento sexual virtual e real. O presente trabalho trata do comportamento sexual virtual, via Internet, procurando identificar seus praticantes, seus condicionantes e as relações funcionais estabelecidas no exercício desta prática. Pretende-se responder às seguintes questões: 1) Que padrões de comportamento ocorrem em relações sexuais virtuais? 2) Em que condições uma pessoa procura relação sexual virtual? 3) Qual é a natureza dos reforçadores que mantêm a relação sexual virtual? Sete participantes, variando de 19 a 40 anos, cinco do sexo masculino e dois do feminino, responderam a um questinário de 27 perguntas abertas e fechadas, enviado por e-mail. As questões abertas foram analisadas a partir de um sistema de categorias, especialmente montado em correspondência com os conteúdos das respostas. Os pesquisadores, em conjunto, analisaram esses conteúdos, classsificando-os por consenso. Os dados mostram que 57% dos participantes se encontram na faixa etária de 18 a 30 anos; todos sâo heterosssexuais; 57% são solteiros, 28% são casados e 14% divorciados. A prática de comportamento sexual virtual se concentra no período entre as 18 e as 24 horas ( 57%). A maior vantagem apontada para a prática do sexo virtual em relação ao real é a liberdade total de realizar fantasias( 57%). O aspecto que mais influencia na escolha de parceiros é o "nick name"( apelido virtual), com 38% das indicações. O tempo dedicado a cada relação se concentra entre 30 e 60 minutos ( 57%). Vários outros dados foram levantados. Constatou-se uma diversidade de contingências controladoras referentes ao comportamento sexual virtual, o que, de fato, reflete a história de vida de cada participante. Contudo, tais análises também apontaram para alguns antecedentes e reforçadores comuns na prática de sexo virtual. Os dados coletados até agora mostram a possibilidade de se identificar as condições antecedentes, os comportamentos e as condições consequentes, assim como as relações que se estabelecem entre esses trêsn termos na prática de sexo virtual via Internet.

Apoio: CNPqp>

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
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