Autor: MARTINS KC
Orientador: HAASE, V. G.
Outros autores: TOURINHO DE SIQUEIRA P; BRANDÃO KA; ROTHE NEVES,R; BERNARDES AC; CARVALHO MRS;;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS HUMANAS / PSICOLOGIA
Unidade: FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Departamento: PSICOLOGIA
Palavras-Chave: MEMÓRIA DE TRABALHO - ALCANCE DE COMPUTAÇÃO NA ESCRITA - INTERFERÊNCIA
Muito tem sido discutido sobre o papel da interferência fonológica e da interferência semântica como causas de erros no discurso. Entretanto, o impacto dos diversos tipos de interferência nos erros das tarefas verbais dos testes de memória de trabalho ainda não foi avaliado. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a freqüência dos diversos tipos de interferência nos erros em tarefas de avaliação de memória de trabalho. Através da análise de um dos componentes da BAMT- UFMG (Bateria de Avaliação da Memória de Trabalho), a tarefa de Alcance de Computação na Escrita (ALSESC), procurou-se determinar com que intensidade palavras do teste estariam provocando erros. Em um total de 10.080 itens ocorreram 1.958 erros (19,5 %). Os erros apresentaram a seguinte distribuição quanto a tipo: omissão (deixar em branco) foi o tipo de erro mais freqüente (1.322/1.958; 67,5%), seguido por interferência fonológica (5,6 %), repetição pura (3%), comissão (2,4%) e interferência semântica (1,5%). Além disto, foram classificados como erros mistos aqueles onde mais de um componente pode ser identificado, por exemplo, erro contexto-fonológico, fonológico-semântico ou contexto-semântico. Erros mistos corresponderam a 20 % do total de erros. Ou seja, na maioria dos casos, onde o indivíduo substituiu a palavra correta por outra, foi possível identificar mais de um componente causando interferência, simultaneamente.
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