Autor:
SILVA, A A M
Orientador:
CASTRO, W H
Outros autores:
MENEZES, G B; PEREIRA, C S J; VARGAS, A M D
Linhas de pesquisa no CNPq:
ODONTOLOGIA / CIRURGIA BUCO-MAXILO-FACIAL
Unidade:
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Departamento:
CLÍNICA, PATOLOGIA E CIRURGIA
Palavras-Chave:
DOR / ANTI-INFLAMATÓRIO / TERCEIRO MOLAR
O presente estudo teve como objetivo relatar a freqüência de utilização dos medicamentos e/ou métodos no controle da dor em pacientes submetidos à exodontia do terceiro molar inferior impactado. Os cirurgiões buco-maxilo-facìais de Belo Horizonte foram argüidos através da seguinte pergunta: "Como você faz o controle da dor pós-operatória em pacientes submetidos à exodontia de terceiro molar inferior incluso?". Três tempos operatórios (pré, trans e pós-operatórios) foram considerados em virtude das respostas obtidas. A maioria dos cirurgiões (81,5%) julgam a medicação no tempo pré-operatório como um método de controle da dor, sendo os anti-inflamatórios não-esteroidais (principalmente dipirona e paracetamol) os mais prescritos, ocorrendo este fato também no tempo pós-operatório (73,3% das 60 prescrições citadas). 22,2% dos entrevistados consideraram o tempo trans-operatório relatando o anestésico e o uso de técnicas menos traumáticas. A administração de drogas é freqüentemente uma relação entre efeitos desejados e efeitos colaterais, considerando-se que o desconforto pós-operatório é multifatorial. Assim, não é cabível estabelecer um protocolo para controle da dor, devendo-se destacar a importância da análise clínica de cada paciente, haja vista inúmeras variáveis existentes em tais procedimentos.
Apoio:
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