Autor:
FERREIRA, C E
Orientador:
SILVA, J G C
Outros autores:
LEITE, J M B; SOUZA, I E P
Linhas de pesquisa no CNPq:
MEDICINA / GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Unidade:
FACULDADE DE MEDICINA
Departamento:
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Palavras-Chave:
CIRURGIA DE ALTA FREQUÊNCIA / TRATAMENTO / LESÃO PERSISTENTE
A cirurgia de alta frequência é, atualmente, a principal indicação para o tratamento das neoplasias intra-epiteliais cervicais, possibilitando bons índices de cura e manutenção da integridade do colo uterino. 123 pacientes com diagnóstico de neoplasia intra-epitelial cervical de alto grau, confirmadas através da biópsia dirigida pela colposcopia, foram tratadas pela cirurgia de alta frequência. Em um caso foi diagnosticado microcarcinoma pelo exame anátomo-patológico. 97 pacientes (78,9%) retornaram para controle e foram acompanhadas por um período mínimo de 24 meses. Em 17 pacientes (17,5%) foi encontrada lesão persistente ou recidivante (15 biópsias positivas, 2 biópsias negativas com citologia positiva - LoSil). O exame citológico foi positivo em 12 casos (12,2%). Utilizando-se a propedêutica tríplice (citologia, colposcopia e biópsia dirigida) o índice de cura foi de 82,2% (80 pacientes). Em 1 caso, o exame da peça cirúrgica mostrou a presença de carcinoma microinvasor. A cirurgia de alta frequência mostrou ser um bom método para o tratamento das neoplasias intra-epitelias de alto grau, mas os controles pós-cirurgia devem ser rigorosos, para que o tratamento das recidivas seja realizado rapidamente.
Apoio:
|