Autor:
SOUZA, A M F
Orientador:
AGUIAR, M J B
Outros autores:
LOUREIRO, L O F; ABRITTA, F A; QUEIRÓZ, A R C; CAMPOS, A S; AGUIAR, R A L P; LANA, A M A
Linhas de pesquisa no CNPq:
CIÊNCIAS DA SAÚDE
Unidade:
FACULDADE DE MEDICINA
Departamento:
PEDIATRIA, GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA E ANATOMIA PATOLÓGICA E MEDICINA LEGAL
Palavras-Chave:
DISPLASIA ÓSSEA / BAIXO PESO AO NASCER / PREVALÊNCIA
OBJETIVO: Identificar a prevalência das displasias ósseas, a freqüência dessas malformações e variáveis associadas com as mesmas, entre nascidos vivos (RNV) e natimortos (NM) na Maternidade do Hospital das Clínicas (HC) da UFMG, em 18.807 partos consecutivos, no período de agosto de 1990 a julho de 2000. MATERIAL E MÉTODOS: Desde agosto de 1990, foi criado um banco de dados com todos os RNV's e NM's com anomalias congênitas onde estas são descritas juntamente com exames complementares e dados de necrópsia, necessários ao seu diagnóstico morfológico. Foram revistos os registros e identificados RNV e NM com displasias ósseas, sendo comparados sexo, peso, gemelaridade, idade e gestações maternas destes pacientes e dos demais RNV's e NM's nascidos no mesmo período. Para avaliação dos resultados usou-se testes Quiquadrado e Exato de Fisher. RESULTADOS: A prevalência global de displasias ósseas foi de 1,75:1000 (33/18.807 nascimentos). Entre os RNV foi de 1,53:1000 (28/18.258 RNV), sendo observada relação entre presença de displasia óssea e baixo peso ao nascer (< 2500g), X2= 57,31, p=0,0000000 e encontrados: 10 com displasia tanatofórica, 09 com Osteogênese imperfecta (tipo I e tipo II), 03 com acondroplasia, 01 com acondrogênese, 01 com displasia espôndilo-torácica. A prevalência entre os NM foi de 9,10:1000 (05/549 NM).CONCLUSÃO: A prevalência das displasias entre os RNV's foi muito alta, o que pode resultar do tipo de clientela do H.C., um hospital de referência.
Apoio:
ECLAMC
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