Data: 17 de maio

Hora: 15h3

Local: Praça de serviços UFMG

A atividade consiste numa interação com a obra Sinfonia de Pierre Fonseca. Essa interação será conduzida, convidando as pessoas participantes a escolherem pássaros e colocarem seus cantos em seus celulares. Para tal, as pessoas precisam ler os QR Codes que estão no painel. Espera-se que as participantes escolham até mais de um pássaro, e que a medida que a atividade vá acontecendo os “pássaros fiquem cantando”.
A medida que os cantos forem silenciando, seremos conduzidos por uma meditação, a qual o convite é perceber o canto dos pássaros a nossa volta. Espera-se que existam pássaros cantando, porque eles cantam a medida que a luz vai diminuindo e o sol vai se pondo. Por isso é importante que a atividade acontece entre 15:30 e 17:30 (horário do por do sol).
De acordo com o artigo: https://neurosciencenews.com/full-moon-suicide-psychology-22960/ o ato suicídio tem uma relação direta com a diminuição da luz, principalmente no outono. Dessa maneira, nos sintonizar com o canto dos pássaros a nossa volta é nos sintonizar com o sofrimento mental e os possíveis suicídios, umas vez que o suicídio é um ato dentro do processo de sofrimento mental.
O proposito da atividade é nos sintonizar com a ideia que o sofrimento mental é coletivo e está entre nós. Se o suicídio é um ato dentro do processo de sofrimento mental e estamos num período histórico onde o sofrimento mental aumenta, o suicídio também aumenta. A atividade traz a urgência de criarmos nossas redes de apoio e dialogarmos sobre sofrimento mental. É importante compreender que até o ato do suicídio existe um caminho, que passa por “pensar como seria se eu não existisse”, “como seria se eu não acordasse amanhã, “a ideação suicida”, “a procura de formas de suicidar” até “a tentativa do suicídio”. Será que localizar esse processo já não é um forte caminho para atuar diante dele? Quem é sua rede de apoio?
Atividade acontecerá nos fundos da praça de serviços.