Durante toda a manhã e tarde de hoje candidatos aos cursos de Música e Teatro fazem provas de habilidades específicas na segunda etapa do Vestibular UFMG 2010. Para Teatro, as provas são de atuação e audição didática coletiva e, para Música, prova prática de música.
Kenedy Monteiro Neves, 19 anos, tenta uma vaga no bacharelado em Música para violão e fez sua última prova na manhã de hoje. “É uma pressão psicológica fazer essa prova, mas, tendo estudado, acho que dá. Eu me dedico à música mais de cinco horas por dia. Espero ter me saído bem. É um alívio acabar as provas”, diz.
Foca Lisboa
Kenedy Monteiro conta que se dedica à música mais de cinco horas por dia
O instrumento de Iberê Carvalho, 19 anos, é a viola. Ele veio de João Pessoa, na Paraíba, e tem grande expectativa em relação a estudar na UFMG. “Vim por causa de um professor, o Carlos Aleixo, ele é excepcional”, destaca. Iberê também relata que tem uma estratégia para driblar a ansiedade antes da prova. “Gosto de tocar de brincadeira, com meus amigos, ajuda a relaxar”, conta.
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Iberê Carvalho, 19 anos, toca viola e veio da Paraíba tentar uma vaga na UFMG
Para o trompetista Felipe de Carvalho Nascimento, 20 anos, a prova de música foi difícil. “Foi a primeira vez que tive contato com a peça sobre a qual tive que trabalhar. De zero a dez, me daria quatro”, avalia. Outra trompetista, a estudante Sâmara Almeida, 23 anos, acha que seu desempenho foi razoável e sonha com uma vaga na UFMG. “Foi um maestro da minha cidade, Lafaiete, que me apresentou ao trompete. Então, comecei a tocar o instrumento e acabei gostando muito. Estudar música é um sonho e estou muito ansiosa com o resultado”, afirma.
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Felipe achou a prova de música difícil e Sâmara avalia seu desempenho como razoável
Teatro
Alexander Lisboa, 29 anos, também fez prova específica hoje, mas para o curso de Teatro. “A prova exigiu criatividade, improvisação e preparo físico. Muita gente acha que teatro é uma brincadeira, mas não é”, ressalta. O exame desta manhã também foi marcado pelas atividades em grupo, segundo Anatália Silva Pedro, 19 anos. “Foi bom porque conheci novas pessoas. Não tinha clima de concorrência, um ajudou o outro”, conta. Ariana Moreira, 22 anos, compartilha da opinião de Anatália. “Todos estavam bem entrosados”, diz.
Foca Lisboa
Alexander Lisboa diz que a prova exigiu criatividade, improvisação e preparo físico
Para André Avellar, 28 anos, a sequência de alongamentos foi a parte mais difícil do exame. “Era para seguir uma ordem de exercícios e a memorização tinha que ser feita na hora”, explica. Os estudantes também tiveram outra dificuldade. “Estar em contato direto com o avaliador é assustador, dá muita incerteza”, revela o candidato Adriano Basílio, 24 anos. “Queria ser uma formiguinha para ler o que eles escrevem enquanto fazemos as atividades”, brinca Andréa Rodrigues, 17 anos.
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O exame para o curso de Teatro foi marcado pelas atividades em grupo
Cobertura realizada pelo Centro de Comunicação da UFMG.
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