DRI divulga vencedores de concurso de fotografias sobre Minas Gerais
Imagens retratam as belezas naturais, arquitetônicas e culturais do estado; obras estão expostas na Escola de Belas Artes
A riqueza cultural, histórica, arquitetônica e natural de Minas Gerais é o tema do concurso de fotografias promovido pela Diretoria de Relações Internacionais (DRI), em conjunto com a Escola de Belas Artes (EBA). Nesta terça-feira, 15, foi divulgado o resultado da segunda etapa, que premiou quatro obras: A pele da terra, de Caio Marqz, Bandeirinhas entre varandas de Ouro Preto, de autoria de Duda Silva, Catas Altas, de João Castilho e Teto preto, de Gui Orzil. As imagens retratam elementos que representam o estado, valorizando o patrimônio e promovendo a identidade mineira.
Os selecionados receberão prêmio em dinheiro no valor de R$ 2.500, que será entregue conforme cronograma da chamada. Os selecionados deverão produzir 50 cópias de cada fotografia, assinadas e numeradas, acompanhadas de um certificado de autenticidade. As obras foram avaliadas considerando originalidade, criatividade, coerência com o tema proposto, qualidade e viabilidade técnica e relevância para a internacionalização.
Trazer e levar
Esta edição do concurso recebeu inscrições de 20 estudantes dos cursos de graduação da EBA e de outros três da pós-graduação em Artes e Artes Visuais. Com o tema Patrimônio cultural e natural de Minas Gerais, o concurso selecionou e premiou imagens fotográficas para reprodução em série limitada de presentes institucionais que serão oferecidos às autoridades acadêmicas das universidades parceiras da UFMG. Visando à circulação da produção artística da Universidade, os 10 selecionados na primeira etapa expõem suas obras no Espaço F da Escola até 7 de maio. A mostra pode ser visitada de segunda a sexta, das 8h às 22h.
“Mais do que belas lembranças, as fotografias abrem janelas de Minas Gerais para o mundo, revelando lugares e acontecimentos surpreendentes e singulares, que afirmam a nossa identidade local e global. Isso contribui na divulgação de nosso estado, que, embora ainda pouco conhecido no exterior, reúne notável riqueza natural, cultural e histórica”, afirma a equipe da DRI, por meio do texto curatorial. Tendo em vista o objetivo de internacionalizar a Universidade em duas vias – trazer o mundo para conhecer Minas e levá-la ao conhecimento do mundo –, cada artista foi desafiado a expressar a essência cultural do estado e sua forma de conectar-se ao resto do planeta.
As fotografias revelam não apenas a técnica apurada, mas também materializam a sensibilidade artística do olhar dos estudantes. “As obras inspiradas pelos olhares sobre Minas Gerais refletem o rico mosaico natural e cultural, formado pela pluralidade de locais e de influências que constituem nossa gente e nosso lugar no mundo”, explicam os curadores.
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