Poema de quatro mãos – Manifesto pela Gentileza11/abr

Gentileza não se compra nos supermercados.
Não se (re)produz industrialmente.
Não se prostitui pelas esquinas.

Gentileza é incondicional, leve e pura.
É um sentimento que aflora no ventre materno.
É seiva que escorre pelos(a) braços de pai e mãe.
E vai desaguar pelo mundo, através da multiplicação de seus filhos.

Gentileza não precisa de tradutor para se comunicar.
Nem de dicionário para se entender.
Seu significado é o mesmo,
seja nas planícies de Brasília
ou nas praias cariocas.

Gentileza desafia tabus e conexões,
celebra a força da partilha,
duplica as mãos.

Gentileza entrelaça sonhos e palavras.
Faz brotar esperança.
É uma ponte
que leva e traz ao
(com)partilhar ações.
Doações.

Gentileza é esquecer uma dor
enxugando uma lágrima.
É ensinar para aprender.
É um gesto mágico que alcança,
que diminui distâncias, discrepâncias.

(Autoria: Mônica Ottoni e Luis Rocha)

 

Comentários

  1. Ana Carolina Fernandes disse:

    verdade bm isso todos tinham q usar como exemplo

  2. Maurina Palma disse:

    Realmente são valores que precisam ser treinados,trabalhados e demonstrados pelos adultos em atitudes para que a essência da vida tenha mais valor do que ás coisas que passam!

  3. Adriana disse:

    Pura veracidade este poema e a prática da gentileza traria muito mais harmônia ao nosso viver.

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