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UFMG suspende investimentos e reduz despesas
Com dívida acumulada de R$ 5,3 milhões, Universidade anuncia
medidas para se ajustar ao orçamento de 2004
Ana Rita Araújo
pós
fechar 2003 com uma dívida acumulada de R$ 5,3 milhões, a UFMG
vive agora a necessidade de reduzir seus gastos, para economizar mais R$ 6,2
milhões e adequar-se aos recursos disponíveis para 2004. As
restrições devem atingir bolsas, pessoal terceirizado, material
de consumo, contas de energia e de telefone. "Não podemos entrar
na bola de neve da dívida. Teremos de viver com o orçamento
disponível", afirma a reitora Ana Lúcia Gazzola.
Inicialmente, a UFMG tinha previsão de gastos e investimentos de R$
57 milhões para o ano, mas seu orçamento não ultrapassa
R$ 43,5 milhões. Para fazer os ajustes, a primeira providência
tomada foi o corte de todos os investimentos planejados, atingindo uma economia
de pouco mais de R$ 8 milhões. "Além disso, precisamos
economizar mais R$ 6,2 milhões não para saldar os débitos
do exercício anterior, mas apenas para evitar novas dívidas",
reforça a reitora.
Um outro motivo do ajuste é a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que responsabiliza individualmente o dirigente máximo da Instituição e seus descendentes, caso transfira dívidas de uma gestão para outra. Além de uma campanha junto à comunidade universitária para reduzir gastos, a UFMG está fazendo gestões junto ao governo e a parlamentares, com o intuito de receber recursos para saldar os débitos contraídos no ano passado e para manter seu funcionamento normal.
Otimismo
Na opinião da reitora, a crise por que passa a UFMG reflete uma situação
nacional. "Não me lembro de ter vivido um ano tão difícil
como o de 2003 em termos financeiros, e a universidade pública sofreu
o impacto dessa crise", comenta, acrescentando que essa situação
decorre da necessidade de ajustes impostos pelas dificuldades econômicas
herdadas em 2003 pelo atual governo. Esta foi a primeira vez na história
da UFMG que dívidas passaram de um ano para o outro. Outras grandes
universidades também enfrentam situação semelhante. A
dívida da UFRJ, por exemplo, é de R$ 30 milhões, e a
Universidade Federal da Paraíba não paga conta de energia desde
outubro de 2002.
Apesar dos problemas, Ana Lúcia Gazzola acredita que os ajustes serão temporários. Para ela, o concurso para funcionários, previsto para abril deste ano, e a racionalização dos gastos, efetivada por toda a comunidade universitária, será suficiente "para manter a nossa instituição aberta, atuante, com dignidade e com a qualidade que a caracteriza".
Os sinais de recuperação da economia brasileira também podem trazer, segundo a reitora, perspectivas de ampliação de recursos para o sistema federal de ensino superior. "Talvez o quadro me lhore, mas precisamos viver de forma realista. Temos a responsabilidade de fazer os ajustes necessários, com o menor impacto possível na vida acadêmica. Quero tranquilizar a comunidade, pois estamos fazendo tudo o que é possível para reduzir esses impactos", diz.
Com relação às bolsas acadêmicas, já está definida a diminuição de sua duração de dez para oito meses. Agora, a Universidade estuda a definição do percentual da redução. "As últimas coisas que gostaria de reduzir seriam bolsa e pessoal, mas economizar R$ 6,2 milhões não é fácil. Então será mesmo necessário fazer reduções até nessas áreas", lamenta Ana Lúcia. Ela argumenta, ainda, que a Universidade não pode utilizar recursos "carimbados" - com destinação definida - para quitar dívidas, como os empregados na construção de prédios do projeto Campus 2000 e na recuperação do Hospital Borges da Costa. No caso do Borges, a verba vem de emendas dos parlamentares mineiros, enquanto o Campus 2000 é custeado pela venda de patrimônio.
A reitora afirma que sua gestão está trabalhando
intensamente para resolver o problema da dívida do ano passado e para
evitar dívidas futuras. "Também estamos lutando para conseguir
aportes que permitam recuperar atividades prejudicadas com as restrições,
sem perder de vista a realização de novos investimentos que
garantirão o crescimento da UFMG", conclui Ana Lúcia Gazzola.
Reitoria estreita cooperação com universidades cubanas
reitora
Ana Lúcia Gazzola e o chefe de gabinete, Mauro Braga, participam, esta
semana, em Havana, de encontro internacional sobre educação
superior, promovido pelo Ministério da Educação de Cuba.
Segundo a reitora, o governo federal incentivou a participação
de universidades brasileiras no evento.
"Como um dos focos da internacionalização da universidade no nosso reitorado é a ampliação da relação com a América Hispânica, desejamos também estreitar laços com as universidades cubanas, tendo em vista a história de cooperação existente entre a UFMG e aquele país", diz a Reitora, ao lembrar que toda a tecnologia do teste do pezinho utilizada na Universidade veio de Cuba.
No encontro, Mauro Braga apresenta os estudos da UFMG sobre evasão, e a Reitora aborda o projeto de democratização de acesso e das políticas de inclusão social da instituição. Do programa, consta ainda visita a três universidades e à instituição Casa das Américas, além de contato com o embaixador brasileiro em Cuba, professor licenciado da UFMG, Tilden Santiago, e com a escritora Mara Araújo, crítica da área de Literatura de Viagens, cujo último livro lançado no Brasil, teve introdução da professora Ana Lúcia Gazzola.