De dar água na boca

Fump realiza campanha para otimizar capacidade instalada dos restaurantes universitários; Salão Ocre é o principal alvo

Manoella Oliveira

esde o início de agosto, a Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump) realiza campanha de divulgação de seus restaurantes, com destaque para o Salão Ocre, localizado no campus Pampulha. O objetivo é otimizar a capacidade instalada dos restaurantes e aumentar a receita do Programa de Alimentação gerenciado pela Fundação.

Foca Lisboa

Com auxílio de banners e cartazes afixados em todas as unidades acadêmicas e na Estação Ecológica, matérias especiais do jornal da Fundação, o Circuito, e panfletagens nas entradas do campus Pampulha, a Fump pretende tornar os restaurantes – em especial o Ocre – mais conhecidos da comunidade unversitária. Além de concentrar maior número de estudantes – principal clientela dos restaurantes – o campus é o foco da campanha, por abrigar o Ocre, que está com sua capacidade subaproveitada. Lá são servidas cerca de 300 refeições, mas o local comporta 450 pessoas.

“O padrão de qualidade do Ocre é balizado pelo mercado, mas nosso preço está abaixo do praticado pelo comércio”, afirma a gerente do Programa de Alimentação, Denise Martins Ferreira. De acordo com ela, o restaurante possui uma equipe qualificada, formada por nutricionistas, técnicos em nutrição, além de cozinheiros e auxiliares de cozinha que sempre passam por treinamentos em períodos de férias letivas.

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Foi a preocupação de tornar o ambiente do Ocre mais agradável que fez a Fump promover modificações em seu espaço, incluindo a decoração. O recolhimento de bandejas e pratos passou a ser feito pelos funcionários da Fundação, e os freqüentadores têm direito a chá e café de cortesia, além de receberem brindes no ato do pagamento das refeições.

O atendimento nos restaurantes foi incrementado, inclusive, com o auxílio da Internet. Agora, o cardápio está disponível diariamente, até às 10h30, na página da Fundação (www.fump.ufmg.br). Outra novidade de dar água na boca são as feijoadas das sextas-feiras no Salão Ocre. A equipe da Fump também está preparando uma enquete entre os usuários para verificar a necessidade de estender o atendimento do Ocre para até 15 horas.

“Já estamos percebendo resultados e a expectativa maior está na propaganda boca-a-boca. Toda a comunidade universitária conhece os bandejões, mas o Ocre não é tão popular por causa da localização. Gostaríamos que os alunos conhecessem e o indicassem”, diz a gerente.

Em compensação, o Ocre já é bastante conhecido da comunidade externa. Segundo Denise Ferreira, os visitantes da Estação Ecológica são clientes cativos do local, assim como algumas famílias que comparecem às feijoadas de sextas-feiras. “O movimento aumentou cerca de 20%”, comemora.