Exposição ‘(Re)habitar’, de Mandrágora, mostra como a natureza renasce dos vestígios da destruição
O Centro Cultural UFMG abre nesta sexta-feira, 14 de novembro, às 19h, a exposição (Re)habitar, do artista Mandrágora, que tem curadoria do professor Fabrício Fernandino e poderá ser visitada até 11 de janeiro. Com entrada gratuita e classificação livre, a mostra integra o projeto Escultura no Centro, que destaca os trabalhos tridimensionais desenvolvidos por alunos do curso de Artes Visuais com habilitação em Escultura da Escola de Belas Artes da UFMG.
(Re)habitar propõe uma reflexão sobre a busca de esperança em meio ao desespero. Na obra Chaminés I, por exemplo, o artista mostra como o mundo se constrói e reconstrói, aproveitando os vestígios de si para renascer.
“A arquitetura, desprovida de seu propósito inicial e dos que a conceberam, assume novos sentidos e funções, tornando-se abrigo para outras formas de vida. Ao mesmo tempo em que acolhe e nutre o que emerge, também vela aquilo que lhe foi perdido”, descreve-se no texto de divulgação.
Da queimada ao renascimento
Graduanda em Artes Visuais pela UFMG, Mandrágora é natural de Cuiabá, cidade marcada por queimadas e ciclos sazonais de chuva e seca – características que influenciaram o processo criativo da artista. Ela tem nesses processos de destruição e regeneração da vegetação a sua principal fonte de inspiração para sua produção: “Em seus trabalhos, investiga o entrelaçamento entre vida e morte ao longo do tempo, refletindo sobre o lugar do humano nesse fluxo contínuo de transformação e renascimento”, destaca-se na divulgação.
(Re)Habitar – Mandrágora
Período expositivo: até 11/01/2026
Terças a sextas: 9h às 20h
Sábados, domingos e feriados: 9h às 17h
Local: hall de entrada do Centro Cultural
Classificação: livre
Entrada gratuita
14 de novembro a 11 de janeiro, 19h
Evento gratuito
Avenida Santos Dumont, 174 – Centro, Belo Horizonte