Maternidade Atípica: o momento do diagnóstico
18,6 milhões de pessoas com dois anos de idade ou mais têm deficiência no Brasil, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). Muitas destas pessoas precisam de cuidados intensivos, como a realização de terapias de reabilitação, acompanhamento médico frequente, adaptações escolares, uso de sondas de alimentação, entre outras medidas. Esse cuidado próximo, geralmente, é realizado pelas mães.
A rotina intensa, no entanto, muitas vezes é marcada pela exaustão na busca por direitos, na falta de assistência médica adequada, nos altos valores dos tratamentos, na falta de políticas públicas e pelo preconceito.
A psicóloga Gabriela Mokarin, mestre em Psicologia Social pela UFMG, estudou as mães de crianças autistas e concluiu que a discriminação sofrida por essas famílias têm consequências diretas na saúde mental das mães. Das mulheres entrevistadas pela psicóloga, 37,3% consideram como principal apoio os grupos de mães em redes sociais e 22,7% sentem que não podem contar com nenhum suporte. Conheça a pesquisa aqui ( https://repositorio.ufmg.br/handle/18... ).
Para entender a rotina destas mulheres e promover a informação em inclusão, a TV UFMG apresenta a série de reportagens “Maternidade Atípica”, em três episódios.
O primeiro episódio aborda as dificuldades e os desafios inerentes ao momento do diagnóstico. As mães atípicas Agnes Fiais, Gisele Camilo e Maria Luísa Nogueira contam quais são os sentimentos envolvidos ao receber a notícia das deficiências de seus filhos. A psiquiatra Michelle Zaíra aborda a relevância de uma equipe médica acolhedora neste momento.
Equipe
Produção e reportagem: Flávia Moraes
Imagens: Lucas Tunes e Samuel do Vale
Motorista: Pedro campos
Edição de imagens: Marcia Botelho
Edição de conteúdo: Flávia Moraes
Videografismo: Isabela Perdigão