Diariamente, convidados especiais e público dialogam sobre questões contemporâneas que afetam a juventude e a diversidade que habita a cidade. Cada roda tem duração de duas horas. Entrada franca e aberta ao público em geral (capacidade limitada à lotação do espaço).

As rodas de conversa dos dias 5 e 6 terão interpretação em Libras.
Local: Centro de Referência da Juventude

A primeira roda de conversa do festival vai discutir a relação entre a juventude e a cultura digital. Os convidados Helena e Aquila falam sobre a incidência da virtualidade na constituição psíquica e subjetiva dos jovens na atualidade.

Helena Greco – Psicóloga clínica, integrante do laboratório de pesquisa “Além da Tela: subjetividade e cultura digital” e do programa “Brota!”, ambos vinculados à UFMG. Graduada em Arquitetura e Urbanismo e Psicologia pela PUC Minas. Mestre em Teorias Psicanalíticas e doutoranda em Teorias Psicanalíticas pela UFMG.

Aquila Bruno – É psicóloga pela UFMG e professora do Departamento de Educação da UFOP. Também é especialista em Saúde da Família pela PUC Minas e mestre em Educação pela UFMG.

ENTRADA FRANCA
Quando? 3 de fevereiro, às 15h30
Classificação: 15 anos

Um jornalista, uma geógrafa e um ator trarão pontos de vista diferentes para o debate sobre as cenas contemporâneas de funk e rap. Seja como moradores de comunidade, pesquisadores ou atuantes junto a movimentos da juventude, do grafite e da música, eles falam sobre o passado e o presente deste cenário, a partir das suas vivências pessoais e percepções profissionais.

Thiago Pereira Alberto – Jornalista cultural, professor e doutorando em Comunicação Social pela UFF. Pesquisa música, cultura pop e suas interseções com as novas tecnologias da comunicação.

Luisa Cristina Nonato – Graduada em licenciatura em Geografia pela UFMG. Atualmente, cursa o bacharelado em Geografia pela mesma instituição. Atua como bolsista de extensão no Programa Observatório da Juventude da UFMG desde 2015. É moradora do Aglomerado da Serra e apresentou o trabalho de conclusão de curso "Nada mudou, Mariano é o setor" – as juventudes nos territórios: uma etnografia de um baile funk no Aglomerado da Serra.

Márcio Murari – Formado em licenciatura em Teatro pela UFMG com Formação Complementar em Fotografia. Atua há nove anos em atividades ligadas ao cinema, teatro e arte-performance. Possui experiência em grupos e projetos de grande porte. Participou em espetáculos de rua, documentários, longa e curta-metragens. Ministra palestras, oficinas e cursos nas áreas de performance, culturas urbanas e teatro.

ENTRADA FRANCA
Quando? 4 de fevereiro, às 15h30
Classificação: 14 anos

Serão discutidos aspectos dos desfiles dos últimos anos (2018-2019) das escolas de samba do Rio de Janeiro e dos blocos Corte Devassa e Magnólia, de Belo Horizonte. Cada um deles traz em seus cortejos corpos que são de luta, de resistência, mas também de afeto, de irreverência, de prazer e de alegria. Haverá interpretação em Libras.

Anderson Ferreira – Ator, pesquisador e figurinista. Mestrando pelo Programa de Pós-graduação em Artes da Escola de Belas Artes da UFMG. Tem experiência em Ensino de Teatro e Interpretação Teatral e se interessa principalmente pelos seguintes temas: manifestações culturais afro-brasileiras, teatro negro e desfiles das escolas de samba. Atualmente também é contador de histórias na Cia. Bando.

Lira Ribas – Atriz, diretora e figurinista. Atuou e dirigiu diversas peças em Belo Horizonte, onde ganhou o prêmio Sinparc MG como melhor diretora com o espetáculo … e peça que nos perdoe (2013). Participou de vários filmes mineiros, entre eles Estado Itinerante, no qual ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cinema de Brasília em 2016. Fundadora e produtora dos blocos de Carnaval, Corte Devassa e Magnólia.

A roda de conversa contará com interpretação em Libras.

ENTRADA FRANCA
Quando? 5 de fevereiro, às 13h30
Classificação: 14 anos

Em uma conversa descontraída e não-verticalizada, jovens educadorxs abordam o pertencimento e a não dissociação das relações de gênero e das sexualidades aos cuidados com a saúde. Falam ainda sobre o direito à vida vinculado à prevenção e de como a politicidade dos corpos influencia no acesso que se têm à cidade. Haverá interpretação em Libras.

Educadorxs pares do Projeto PrEP 15-19, da Faculdade de Medicina da UFMG – grupo de jovens que trabalham em torno da convergência das pautas LGBTQI+ e demais questões identitárias e raciais, tendo como base a complexidade dos corpos e as suas politicidades. Atuam como interlocutores diretos com o público participante do Projeto PrEP 15-19, estudo interinstitucional da UFMG, USP e UFBA que avalia a efetividade do uso da PrEP (profilaxia pré-exposição) entre adolescentes de 15 a 19 anos em Belo Horizonte, São Paulo e Salvador.

A roda de conversa contará com interpretação em Libras.

ENTRADA FRANCA
Quando? 5 de fevereiro, às 15h30
Classificação: 14 anos

O bate-papo contará com diversos atores sociais que, a partir de suas experiências e vivências profissionais, pessoais e políticas trarão um panorama das políticas (sejam elas públicas ou privadas) que visam afirmar direitos e equidade de oportunidades para as populações negras, indígenas, LGBTQI+ (com enfoque para pessoas transexuais e travestis), principalmente no contexto das universidades públicas. Haverá interpretação em Libras.

Alisson do Vales Teixeira – Ativista do movimento negro universitário, graduando em Filosofia pela UFMG, membro do Programa de Educação Tutorial do curso, no qual é pesquisador e extensionista. Também é integrante do núcleo gestor do Centro de Convivência Negra da UFMG e coordenador da Rede de Apoio Universitário, projeto estudantil feito por e para estudantes vulneráveis. Realiza pesquisa na área de identidade pessoal e relações étnico-raciais no âmbito da filosofia.

Beatriz Marques Trindade Campos – Aluna do curso de Geografia da UFMG e bolsista de iniciação científica pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis com projeto de pesquisa sobre a permanência de pessoas trans na UFMG.

Daniely Roberta dos Reis Fleury – Diretora de Políticas de Ações Afirmativas na Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis da UFMG. É graduada em Direito e pós-graduanda em Sociologia na linha de pesquisa de sociologia do crime, do desvio e do conflito, com interesse em análises que relacionam sistema de justiça criminal e direitos humanos, com enfoque em etnicidade e raça. Atuou como advogada e técnica social com experiências nos ramos do Direito Público e Privado, concentrando-se nas áreas do Direito Civil, Penal e do Trabalho com ênfase em temas relacionados a Direitos Humanos.

A roda de conversa contará com interpretação em Libras.

ENTRADA FRANCA
Quando? 6 de fevereiro, às 15h30
Classificação: 14 anos
Observação: levar material para anotação.