Coordenador: Guilherme Carvalho Franco da Silveira – Centro Pedagógico (CP) da UFMG

Composição da equipe:
Admir Soares de Almeida Junior (EEFFTO/UFMG)
Alessandra Soares Santos (CP/UFMG)
Amanda Fonseca Soares Freitas (CP/UFMG)
Ana Paula Sampaio Caldeira (FAFICH/UFMG)
Daniel Henrique Diniz Barbosa (CEFET-MG)
Gabriel Amato Bruno de Lima (IFSULDEMINAS)
Giovanna Camila da Silva (CP/UFMG)
Júlia Ruiz Gomes Ferreira (Graduanda de Pedagogia/UFMG)
Júlia Rabelo de Souza (Rede Municipal de Educação)
Leandro Soares Assunção Rafael (Rede Municipal de Educação)
Luiz Gustavo Nicácio (COLTEC/UFMG)
Maria Luiza Zeferino Pereira (Graduanda de Ciências Sociais/UFMG)
Miriam Hermeto Sá Motta (FAFICH/UFMG)
Nádia Laguardia de Lima (FAFICH/UFMG)
Paula Cristina Barbosa de Carvalho Tavares (CP/UFMG)
Regiane Lucas de Oliveira Garcêz (FAFICH/UFMG)
Regina Helena Alves da Silva (FAFICH/UFMG)
Sofia Rodrigues Guedes (Graduanda de Psicologia/UFMG)

Bolsista de Iniciação Científica: Ilaiya Maria Barbara Oliveira dos Santos – Graduanda em Letras/UFMG

Sobre o Círculo:

Objetivo:
Construir um espaço comum de pesquisa e formação de professores a partir da reflexão sobre o lugar da cultura digital e das tecnologias digitais no trabalho docente e na vida de crianças, adolescentes e jovens de escolas da educação básica.

Objetivos específicos:

  • Contribuir para uma política institucional de formação de professores que considere o letramento digital desses profissionais, privilegiando o aprimoramento das práticas que já realizam em seu cotidiano de trabalho e o adensamento da reflexão em torno dos usos de tecnologias digitais em suas aulas e em outros tempos escolares.
  • Manter diálogo e ações de formação com as redes municipais e estadual sobre o lugar das tecnologias digitais nas escolas públicas.
  • Refletir sobre consequências e possibilidades abertas pela Lei 15.100/2025 para o trabalho e a formação (inicial e continuada) de docentes da educação básica.
  • Compreender como diferentes sujeitos (docentes, funcionários, gestão, estudantes e familiares) de diferentes comunidades escolares se apropriam da Lei 15.100 para construir o lugar das tecnologias digitais na educação de crianças, adolescentes e jovens da educação básica
  • Investigar estratégias de educação e de conversação, nos diferentes tempos escolares (aula e recreio), sobre usos, riscos e possibilidades dos dispositivos digitais dentro e fora da escola.

 

Ações:

Criação de Grupos de Trabalho (GTs). Cada GT tratará de organizar uma agenda e uma dinâmica de estudos, reflexões e investigações voltadas para estudantes, docentes, gestores ou familiares de escolas de educação básica, nas suas relações com a cultura digital e as tecnologias digitais, com o trabalho e a formação (inicial e continuada) de docentes da educação básica, e com a Lei 15.100/2025, da seguinte forma:

  • GT “Estudantes e cultura digital”: este GT cuidará da investigação (envolvendo conversação, observação participante, propostas de letramento digital, entrevistas, entre outras possibilidades de pesquisa) com estudantes, sobre a cultura digital e o uso das tecnologias digitais, nas salas de aula e nos tempos de recreio/descanso das escolas de educação básica, além do estudo da literatura acadêmica que trata da relação de crianças, adolescentes e jovens com a cultura digital e as tecnologias digitais, dentro e fora da escola. A proposta deste GT é buscar compreender, a partir da voz e do olhar dos estudantes, as culturas escolares e as práticas digitais desses sujeitos, antes e depois da Lei 15.100/2025, dentro e fora das escolas. Espera-se que tal compreensão contribua com a construção de possibilidades de formação docente relacionadas às relações entre cultura digital, escola e formação humana.
  • GT “Docentes e cultura digital”: este GT será responsável por investigação com docentes especialmente sobre o (não) lugar dos aparelhos eletrônicos nas salas de aula da educação básica, as mudanças e permanências no fazer docente e nas relações professor-aluno, em função da resposta de cada comunidade escolar à Lei 15.100/2025, cumprindo também um papel de locus de formação docente continuada. As atividades contemplarão ainda o mapeamento de atividades que já vêm sendo realizadas, numa perspectiva de reflexão e construção de um processo de letramento digital docente, em diálogo com os dados obtidos junto ao GT “Estudantes e cultura digital”. Da mesma forma, este GT se responsabilizará pelo estudo da literatura acadêmica aborda as questões de acessibilidade e inclusão, em relação com a cultura digital, bem como daquela que trata do fazer docente e do rendimento acadêmico de estudantes da educação básica em escolas e redes, no Brasil e no mundo, após a sanção da Lei 15.100/2025 e de leis similares em outros países.
  • GT “Gestores e cultura digital”: os membros deste GT se ocuparão de compreender as ações e políticas desenvolvidas e desafios enfrentados por gestores de escolas e de redes de educação básica e suas relações com estudantes, docentes e familiares no que se refere ao lugar das tecnologias digitais na educação básica e à implementação da Lei 15.100/2025. Terão também como objetivo colocar os gestores em diálogo com a cultura digital de estudantes e docentes, a partir do levantamento de práticas realizado no âmbito dos três outros GTs, e promover reflexões sobre as relações entre as possibilidades das tecnologias digitais e as necessidades de acessibilidade e inclusão no ambiente escolar.
  • GT ‘Famílias e cultura digital”: este GT se responsabilizará pelo estudo e pela investigação das relações das famílias com o restante da comunidade escolar (estudantes, docentes, gestores) no que se refere a expectativas, ações e desejos relacionados à cultura digital, ao uso de aparelhos eletrônicos, ao letramento digital e à educação para o uso desses dispositivos, bem como em relação à implementação da Lei 15.100/2025 em cada escola ou rede de ensino da educação básica.