Data: 10 de novembro
Hora: 14:00
Local: Sala de Teatro da Escola de Belas Artes da UFMG
Responsável/Organização: Discentes: Monalisa Santana Barbosa
Redes sociais: Instagram
https://www.instagram.com/monalisabarbosa_?igsh=MW96eDRyeWdlN3czeg==
Resumo da atividade: A atividade consiste na realização de uma oficina que visa experimentar e pesquisar as relações entre o ritmo do pagode baiano e o teatro nos espaços de ensino-aprendizagem.
Entendendo o teatro como um lugar ainda elitista e o pagode baiano como ritmo que é cotidiano de vários bairros periféricos, demarcando a cultura e vivência de um território, a atividade propõe a discussão do conceito primordial da linguagem teatral: “teatro é o lugar onde se vê”, analisando, dessa forma, qual o lugar que certos grupos marcados por indicadores como raça, classe e gênero veem o teatro.
A oficina parte de uma pesquisa que pretende investigar o ritmo baiano como ferramenta para o processo de identidade e pertencimento de corpos negros e periféricos. Acreditando no teatro como espaço que nos leva a reflexão sobre o sujeito, o mundo e o sujeito no mundo em conjunto com o cotidiano de um espaço, a oficina utiliza da fusão entre exercícios teatrais e o ritmo do pagode para trabalhar conceitos como sonoridade, musicalidade, expressão corporal, jogo e composição cênica.
Utilizando, assim, de batidas, batuques e elementos sonoros e teatrais, a atividade pretende trabalhar os conceitos de autodeterminação e autoconfiança no processo de pertencimento, apoiando-se na análise que bell hooks utiliza em seu livro “Pertencimento: Uma Cultura do Lugar”.
*Informações de responsabilidade dos propositores e propositoras*