Data: 24 de novembro

Hora: 19:30

Local: Sala de aula 2001 – FALE

Responsável/ Organização: Discentes: Camila Freitas Gomes, Bruno Henrique de Lima Braz

Redes sociais:

Resumo da atividade: O que significa falar em “literatura negra”? Como o cinema potencializa e amplia narrativas negras? Existe um “cânone negro” ou precisamos romper com a ideia de cânone? Como a ficção e a fantasia podem ser ferramentas políticas e estéticas para corpos negros? Este projeto busca refletir conjuntamente acerca do processo de formação de referências consolidadas nas áreas da literatura e cinema, e qual o lugar das produções intelectuais e artísticas de pessoas negras nessas áreas. A oficina caminha pela área de Letras e é transversalizada pela Educação, onde esperamos que a apreciação de obras literárias e produções cinematográficas, bem como o diálogo sobre o panorama referencial desses campos tensionem o seguinte: Como a representatividade de corpos, tempos e espaços no campo de referência de nossas ementas disciplinares trazem a intencionalidade do tipo de formação que a universidade nos oferta? Isto é, quais sujeitos e perspectivas ontológicas para exercício cidadão no tempo presente e futuro a nação busca formar? Apostamos que é necessário haver oportunidades de apreender sobre obras artísticas negras que se comprometem com a denúncia das injustiças, bem como são elementos de potência para efetivar ações de transformação da realidade. Apenas com o acesso e formação para visão crítica do mundo, teremos ferramentas para exercer a ação. Logo, a oficina surge como uma proposta de reconexão entre as pessoas negras estudantes, criando um espaço de escuta, partilha e construção coletiva sobre as narrativas afro-diaspóricas e suas relações com o cinema. É um convite para pensar novas imagens, novas vozes e novas linguagens dentro do campo literário e audiovisual, com vistas a resgatar e posicionar estéticas e subjetividades negras.
Duração: 4 horas (2 encontros de 2 horas) Data do 2º dia: 26/11/2025 mesmo horário.

*Informações de responsabilidade dos propositores e propositoras*