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Centenas de pessoas aprenderam e se divertiram, na manhã e início de tarde deste domingo, 16 de maio, com as atrações culturais e educativas do III Domingo no Campus da UFMG. Além de oficinas, espetáculos artísticos e atividades interativas e recreativas, a terceira edição do evento contou, como novidade, com feiras de alimentação, arte e artesanato inteiramente compostas por funcionários da Universidade. "Buscamos valorizar o trabalho dos servidores técnicos e administrativos. O Domingo no campus é importante, justamente, por integrar a sociedade à comunidade universitária", ressalta a professora Bernadette Trigo Passos, coordenadora do programa UFMG Jovem, um dos realizados do evento, promovido em parceria com a Diretoria de Ação Cultural, Coordenadoria de Assuntos Comunitários e Pró-reitoria de Recursos Humanos. As opções de diversão e cultura eram múltiplas. Além das feiras, onde os visitantes puderam comprar delícias da gastronomia caseira e belas peças artesanais, foram organizadas oficinas de bordado de fita, quadrinhos, arranjos de meia de seda, bonequinhas de corda, xadrez e origami. Entre as atividades e exposições interativas, realizadas dentro do projeto UFMG Jovem, destaque para as mostras Paramec: projeto para acessibilidade, Beija-flor, Conhecendo e admirando a nossa aracnofauna e Física mais que divertida. Também as atividades recreativas - e simultaneamente educativas - marcaram-se pela diversidade. Brincando no picadeiro, Saúde bucal , Plantas aromáticas e medicinais e O lixo é um luxo atraíram dezenas de crianças de todas as idades. O mesmo pode ser dito das visitas monitoradas ao Museu de Ciências Morfológicas do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, onde os visitantes observavam o corpo humano por dentro, e à Estação Ecológica da Universidade. Para o professor Fábio Brochero, que veio à Pampulha acompanhado da mulher, Carmem, e dos filhos Daniela e David, o evento é uma ótima oportunidade para que sua família conheça o campus fora da rotina de trabalho. "É uma iniciativa muito interessante, agradável e diferente", disse Brochero. Ao lado dos filhos Gabriel e Mateus e dos sobrinhos Raíra, Rúbia e Pedro, a dona de casa Rosângela Gonçalves participou pela primeira vez do Domingo no campus. Gostou tanto que foi ênfática em sua reivindicação: "Eventos como esse são muito importantes para que possamos conhecer melhor a Universidade. Eles deveriam acontecer várias vezes ao ano", comentou. Entidades Crianças do projeto Curumim, iniciativa do governo de Minas Gerais, também estiveram no campus Pampulha. Além de se divertir e aprender, mostraram seus trabalhos próprios na exposição Pequenos artistas. Para eles, visitar a UFMG foi importante, ainda, por alimentar o sonho de um dia ingressar na Instituição. "Todas as crianças do projeto Curumim podem chegar um dia às salas de aula da UFMG. É muito importante que elas pisem aqui e cultivem esse sonho", ressaltou a artista plástica Conceiçao Vilela, que acompanhava parte dos alunos em visita ao Domingo no campus. Villa-lobos
A "festa" começou oficialmente às 9 horas, já com muita arte, diversão e aprendizado. Vestidos de palhaço e com pernas de pau, alunos do Teatro Universitário (TU) da UFMG receberam os visitantes na Praça de Serviços do campus Pampulha, acompanhados pela banda de estudantes da Escola de Música. Aos participantes cabia, apenas, escolher a atividade que mais lhes agradasse ou chamasse a atenção. Ao mesmo tempo, aconteciam oficinas, atividades interativas, visitas monitoradas e apresentações culturais.
Além das famílias que compareceram ao campus, integrantes de diversas entidades e organizações sem fins lucrativos também marcaram presença na UFMG. Crianças, jovens e adultos de comunidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte participaram das atividades culturais e educativas e puderam mostrar seu talento único. A Associação das Mulheres (AMU) de Pedro Leopoldo, por exemplo, montou estandes de alimentação e artesanato na Praça de Serviços. "Além disso, nossas crianças e jovens vieram mostrar sua arte para a comunidade universitária", contou Latifa Botelho, presidente da Amu, que auxilia cerca de 80 pessoas do Bairro da lua. Durante o evento, garotas e garotos assistidos pela entidade apresentaram espetáculos de dança, devidamente trajados com roupas confeccionadas a partir de materiais reciclados.
Em um dos grandes momentos do evento, os participantes puderam assistir, às 13 horas, no auditório da Reitoria, ao espetáculo de lançamento do CD Villa-Lobos e os Brinquedos de Roda, do grupo de percussão da UFMG e do Coral Infantil da Fundação Clóvis Salgado. A apresentação contou com a participação dos corais Cariúnas e do Centro de Musicalização Infantil da UFMG.