A UFMG é a instituição de ensino superior brasileira com maior número de transferências tecnológicas e licenciamento de patentes para o setor privado. A Universidade conta com 10 contratos de tranferência de tecnologia, a maioria referentes à área de biotecnologia. Através do licenciamento, a Instituição transfere a um grupo empresarial o direito de exploração de determinada tecnologia, o que permite a comercialização do produto. Segundo o professor Sérgio Costa Oliveira, Diretor de Transferência e Inovação Tecnológica e Pró-reitor Adjunto de Pesquisa da UFMG, o elevado número de licenciamentos em biotecnologia revela a força da Região Metropolitana de Belo Horizonte como pólo do setor. "Essa vocação será potencializada com a criação do Parque Tecnológico, o BH Tec. As pesquisas desenvolvidas representam soluções importantes para vários problemas da sociedade", ressalta. No dia 13 de julho, o Conselho Universitário aprovou oficialmente a participação da UFMG no projeto do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH Tec), desenvolvido através de parceria entre a Universidade e a prefeitura da capital, e que conta com o apoio do governo de Minas Gerais, da Fiemg e do Sebrae. Depósito de patentes A Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CT&IT) da UFMG vem trabalhando em parceria com o Núcleo de Relações Institucionais e Desenvolvimento de Oportunidades (NRI), ligado à Fundep. "Estamos formando uma equipe que se encarregará de identificar possíveis parcerias no Brasil e no exterior", diz Sérgio Costa. Em julho, o Diretor da CT&IT e a gerente do NRI Andréa Kauffman-Zeh, gerente do NRI/Fundep, estiveram nos Estados Unidos, onde estabeleceram um acordo de parceria entre a UFMG e a Columbia University, de Nova Iorque. Essa parceria, prevê troca de informações e experiências na área de transferência tecnológica. "É mais uma porta que se abre para a UFMG no mercado internacional", conclui Sérgio Costa.
Além dos processos de licenciamento e transferência tecnológica, a UFMG é uma das duas universidades brasileiras - a outra é a Unicamp - que mais patenteou sua produção científica na última década. Atualmente, ela conta com 139 pedidos de depósitos de patentes - 118 nacionais e 21 internacinoais - no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual e no PCT (Patent Cooperation Treaty).