O Grupo de Indicadores e Ligninas do Departamento de Zootecnia da Escola de Veterinária da UFMG realiza hoje, a partir das 14h, a teleconferência Indicadores em Nutrição - Passado, presente e futuro. O evento será no Auditório da Reitoria, no campus Pampulha, mas poderá ser acompanhado, ao vivo, por esta página. A palestrante será a professora da Escola de Veterinária Heloísa Saliba. Outros integrantes do grupo apresentarão trabalhos sobre a temática nutrição. Ao final, haverá debate com a participação dos internautas, que poderão encaminhar perguntas e comentários para o e-mail: indicador@cecom.ufmg.br. Resumo Devido à variação entre os animais quanto à composição da dieta ingerida, esforços devem ser direcionados para mensurações individuais em detrimento ao uso de valores médios de consumo de volumoso, visando reduções de confundimentos nas estimativas do consumo voluntário da pastagem. Para tal mensuração tem-se buscado empregar indicadores que permitam individualizar o consumo, mesmo em sistemas nos quais os animais tenham acesso à mesma fonte de alimento, como sistemas de pastejo e de confinamento em lotes de animais. A correta estimativa do consumo permite melhor balanceamento das dietas conforme as exigências das várias espécies e categorias animais, permitindo um desempenho animal semelhante ao esperado, podendo, desta forma, fazer inferências sobre a qualidade e até que ponto os diferentes alimentos utilizados são capazes de suprir essas necessidades, possibilitando uma alimentação econômica e nutricionalmente correta. Para tal o uso correto de indicadores de consumo e digestibilidade é de O uso dos indicadores externos consiste em que seja detectado e quantificada sua concentração nas fezes. Ao relacionar matematicamente com a concentração ou quantidade ingerida pelo animal, encontram-se resultados de digestibilidade semelhantes e confiáveis, em comparação com o método de coleta total, muitas vezes substituído, com vantagens. Também, o uso de indicadores fecais externos e internos, na metodologia de determinação da digestibilidade dos nutrientes dos alimentos, remonta de muitas décadas atrás. A adoção desta técnica se justifica por facilitar a coleta de amostras de fezes em pequenas proporções, não mais necessitando o manuseio de grandes quantidades de material fecal para a tomada de amostras, exigida no método da coleta total, pois o uso dos indicadores tão somente leva em conta sua concentração nas fezes.
Leia a seguir o resumo da exposição da professora Heloisa Saliba:
grande importancia. A técnica de coleta total de fezes nem sempre é possível e também é muito laboriosa, o que leva a nutrição animal a buscar um indicador
ideal para a estimativa de consumo e digestibilidade . Na evolução da metodologia de avaliação da digestibilidade dos nutrientes dos alimentos, com a utilização dos métodos indiretos, surgiu em seguida, por sua vez, o emprego de indicadores externos (adicionados à dieta ou ração) e os internos (inerentes ou contidos no alimento).