Rede Unida pede a Lula que mantenha política de saúde

Preocupados com a possibilidade de mudanças que comprometam as políticas em execução pelo Ministério da Saúde, integrantes da Rede Unida, reunidos no 6º congresso nacional da entidade, em Belo Horizonte, realizaram assembléia extraordinária, neste domingo, 3, para aprovação de uma carta aberta ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

O 6º Congresso Nacional da Rede Unida reúne mais de dois mil profissionais de 14 especialidades em saúde, tendo em pauta trabalhar pela melhoria do sistema de saúde pública no Brasil, especialmente através da melhoria da formação profissional. No documento aprovado neste domingo, os congressistas pedem que, na próxima reforma ministerial, seja assegurada a continuidade das políticas públicas em execução pelo Ministério da Saúde.

Segundo o professor Cid Velloso, presidente do congresso e um dos fundadores da Rede Unida, essas políticas expressam e materializam muitos anos de construção coletiva, pactuadas com a sociedade brasileira, legitimadas e aprovadas pela população.

A carta enfatiza que "a saúde não é e não pode vir a ser moeda de troca" e foi lida na abertura solene do congresso, acontecida neste domingo, às 20h, no Palácio da Artes, quando esteve presente o secretário executivo do Ministério da Educação, Fernando Haddad, para a palestra inaugural.

Congresso
Os trabalhos do 6º Congresso Nacional da Rede Unida tiveram inicio acontece no último sábado, 2, com atividades que se desenvolvem no campus Pampulha da UFMG. O evento prossegue até dia 5, terça-feira, sob a presidência do médico Cid Velloso, ex-reitor da UFMG.

A Rede Unida, promotora do congresso, é um movimento social que reúne pessoas, forças sociais e instituições comprometidas com os movimentos de mudança na formação e desenvolvimento dos profissionais de saúde e na construção de um sistema de saúde eqüitativo e eficaz, com forte participação social.

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para ler a íntegra da carta da Rede Unida ao presidete Lula.