O concerto comentado Raro Ouvido será apresentado nesta quarta-feira, 17 de agosto, o projeto VivaMúsica, da Escola de Música da UFMG. O espetáculo, como sugere seu próprio título, contará com obras pouco conhecidas do público, executadas em instrumentos diversos e comentadas por estudiosos e especialistas no gênero. O concerto acontece às 17h40, no auditório Fernando Mello Vianna, da Escola,(av. Antônio Carlos, 6627, campus Pampulha), com entrada franca. No programa, obras de Marcel Tounier (Vers la source dans le bois) e Carlos Salzedo (Chanson dans la nuit), com Carolina Ribeiro na harpa e comentário da professora Myriam Rugani; Robert Dick (Flames must not Encircle Sides), executada e comentada pelo professor Antônio Carlos Guimarães (flauta); Ianis Xenakis (Rebonds b), com o percussionista Bruno Soares, que também comentará a obra; Luciano Berio (Sequenza XI), executada e comentada pelo professor Fábio Adour (violão). Na segunda parte do concerto, o grupo Al Fallahin apresenta concerto de música clássica árabe (Habib e Yasmarani) e comentários do professor Nichola Viggiano. Integram o Al Fallahin os músicos Marcelo Augusto (violoncelo, arranjos e direção musical), Nichola Viggiano (violino), Elton Brandi (flauta e flautim), Lúcio Gomes (contrabaixo), Eduardo Couto (Derbak e Duff) e Luciano Rodrigues (derbak e duff). Al Fallahin A música clássica árabe egípcia é de longa tradição e possui diferentes referenciais da música clássica ocidental, como escalas próprias (muitas vezes microtonais), ritmos característicos, instrumentação e melodias diferenciados.
O grupo Al Fallahin (Os Caipiras) foi criado com a união de intérpretes envolvidos com a pesquisa da música oriental. O grupo é formado pelos músicos Marcelo Augusto (multiinstrumentista, compositor e arranjador, Nichola Viggiano (violino), Eduardo Couto (percussão), Lúcio Gomes (contrabaixo) e Luciano Rodrigues (percussão). No repertório, tradicionais composições da música clássica árabe egípcia. Um extenso trabalho de pesquisa e transcrição foi efetuado para que fosse possível dar vida às canções, consagradas entre os orientais mas ainda pouco conhecidas no ocidente.