Diretor de parque tecnológico da Alemanha visita UFMG

O diretor-geral Thomas Diefenthal, da BioPark Regensburg GMBH, parque tecnológico localizado na cidade Regensburg, na região da Bavária, Alemanha, esteve nesta terça-feira, 20, na UFMG para conhecer o projeto BH-TEC (leia abaixo) e firmar parcerias entre os empreendimentos alemão e mineiro.

Acompanhado pelo diretor da Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica da UFMG (CT&IT), Sérgio Costa, e pelo diretor-presidente da Fundação Biominas, Eduardo Emrich, o diretor Thomas Diefenthal foi recebido pela reitora Ana Lúcia Gazzola, quando discutiu a cooperação científica e empresarial entre a Universidade e o centro tecnológico.

"Espero que a nossa parceria se consolide. A Universidade tem investido muito na área tecnológica, principalmente por meio da colaboaração com a Biominas e, agora, a experiência alemã", diz a reitora durante a reunião, onde o diretor do parque alemão expôs o desejo de firmar a parceria não só para a cooperação entre tecnologias, mas também a possibilidade de promoção da pesquisa e intercâmbios acadêmicos. "Já temos parcerias firmadas com a Coréia, o Japão e os Estados Unidos", completa o diretor.

Parcerias
A BioPark Regensburg GMBH possui 42 empresas incubadas em seu parque tecnológico, além de 1.300 empregados. É parceira da Fundação Biominas há cerca de um ano e agora pretende ampliar sua atuação no Brasil, através da cooperação com a UFMG. De acordo com o diretor-presidente da Biominas, Eduardo Emrich, a colaboração permite criar oportunidade de negócios para empresas alemãs e brasileiras.

"Além disso, é um canal de contato com o mercado europeu", acrescenta o diretor da Biominas, também parceira da Universidade. Para o diretor da CT&IT, a vinda do diretor do empreendimento alemão contempla também atividades acadêmicas, já que uma das principais propostas é o intercâmbio internacional. "Empresas e universidade se complementam", finaliza Sérgio Costa.

BH-TEC
O Parque Tecnológico BH-TEC vai abrigar laboratórios de pesquisa, empresas de serviço e outras, cujo produto final seja baseado em tecnologia avançada - como as do setor de biotecnologia e de tecnologias de informação. A expectativa é que o empreendimento promova benefícios permanentes, como a geração de emprego e o aumento da renda em Belo Horizonte e região metropolitana.

O Parque é uma iniciativa da UFMG e da prefeitura Municipal de Belo Horizonte e conta com a parceria do governo do Estado, da Federação da Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e do Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG).

Até o momento, o projeto recebeu financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O local pretende se tornar referência nacional para pesquisas. A expectativa é que a implantação do BH-TEC seja finalizado em dez anos, ao custo total de R$ 500 milhões.