Sindifes promove debate entre candidatos à Reitoria nessa quinta-feira

Os candidatos aos cargos de reitor e vice-reitor da UFMG se encontram novamente, nessa quinta-feira, 27 de outubro, em debate público no campus Pampulha. As discussões serão abertas às 14h, no auditório da Reitoria. A promoção é do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições de Ensino Superior de Belo Horizonte (Sindifes/BH).

De acordo com Gildete de Jesus, integrante do Sindicato, uma importante reivindicação do segmento, o voto paritário, é um dos temas que vão ser colocados em discussão. "O nosso objetivo é abrir espaço para discutir essa antiga bandeira dos funcionários e estudantes, e para conhecer os compromissos e as políticas dos candidatos para a UFMG e os seus servidores".

A consulta à comunidade universitária para subsidiar a elaboração de lista tríplice de candidatos à reitoria da UFMG acontece nos dias 8 e 9 de novembro. Atualmente, os votos têm pesos diferenciados por categoria - 70% para docente, 15% para servidores técnicos e administrativos e 15% para estudantes.

Assembléia
Também nessa quinta-feira, o Sindifes realiza nova assembléia geral, a partir das 9h30, no auditório da Reitoria. No encontro, os servidores serão informados e farão avaliação do resultado de reunião ocorrida na terça-feira, dia 25, da Mesa Negociadora com o MEC, em Brasília. Desde setembro, os servidores técnicos e administrativos de universidades federais e de centros federais encontram-se em greve. De acordo com Gildete de Jesus, o movimento atinge 42 instituições em todo o país.

O trabalhadores reivindicam melhoria do Plano de Cargo Único, com a incorporação do vencimento básico complementar ao vencimento básico e o aumento do step - ou diferença percentual que incide no vencimento entre um nível e outro da carreira - do atual patamar (3%) para 5%.

Outras reivindicações incluem implantação do auxílio-saúde, já aprovado por lei, aumento do valor do auxílio-alimentação - o mais baixo do serviço público - além de aprovação de recursos no Orçamento de 2006 para implantação do plano de carreira dos servidores.

Segundo Cristina del Papa, coordenadora-geral do Sindifes, o projeto do Plano absorve recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão. As novas reivindicações teriam impacto de R$ 1 bilhão a mais no Orçamento da União. Os valores refletem a extensão da categoria - cerca de 152 mil servidores -, e o acúmulo de benefícios aos quais estiveram excluídos nos últimos dez anos. Na reunião realizada com a Mesa Negociadora, em 25 de outubro, o MEC não ofereceu recursos suficientes para a implantação da segunda etapa do enquadramento do Plano de Cargo Único.

Mais informações no Sindifes, pelo telefone (31) 3491-7536.