Grupo italiano Giullari del Diavolo leva espetáculo Tao à Praça de Serviços

Um espetáculo que une o malabarismo e a paródia com a improvisação e dança. Seguindo essa receita, o grupo italiano Giullari del Diavolo se apresenta nessa quarta-feira, 14 de dezembro, às 12h30, na Praça de Serviços, no campus Pampulha da UFMG. O show, já conhecido pelo público dos maiores festivais da Itália e da Europa, retorna à Universidade, após o grande sucesso de sua primeira apresentação.

Sob o nome Tao, o espetáculo retrata, de forma cômica, o confronto entre o anjo Gabriel, um malabarista perfeccionista, e sua ajudante Querubina, uma dançarina sambista. Técnica sofisticada de malabarismo, contact, cristal balls e fogo são alguns dos elementos que ilustram a experiência e a garra dos atores Rose Zambezzi e Stefano Catarinelli, da companhia Giullari del Diavolo. Em meio a uma seqüência de gags, movimentos físicos e situações cômicas, os integrantes se esmeram para uma interação plena com o público.

De acordo com a Diretoria de Ação Cultural, o espetáculo dessa quarta-feira é a última oportunidade do público mineiro em conferir a performance dos artistas este ano. O show, que estava agendado para o último domingo, no Museu de História Natural e Jardim Botânico, foi transferido devido às chuvas. Após sua estadia no Brasil, Giullari segue com a ONG Palhaços sem Fronteiras para apresentações no Camboja, no início de janeiro.

O grupo
Em meados de 1993, seguindo os passos de bobos da corte, menestréis, saltimbancos e charlatões medievais, nasceu o grupo italiano Giullari del Diavolo. Seu fundador, Stefano Catarinelli uniu-se a Enrico Alimenti, também italiano e, juntos, passaram a desenvolver a técnica do malabarismo associada à parodia e a improvisação.

Desde 1996, o grupo colabora com a ONG Palhaços sem Fronteiras, uma associação internacional de caráter humanitário que tem como objetivo levar diversão e alegria a lugares atingidos pela guerra e pela pobreza. Giullari del Diavolo já atuou em Moçambique, México, Yugoslavia, Chile, Paraguai e Bolívia.

Em 2000, a brasileira Rose Zambezzi se integrou ao grupo, adicionando a dança e a feminilidade às apresentações. O trabalho do grupo também foi levado aos maiores festivais da Itália e da Europa, além de outros países.

(Com assessoria de Giullari del Diavolo)