O projeto é desenvolvido pelo Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), instituto vinculado à Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnem), em parceria com a Faculdade de Farmácia da UFMG. De acordo com o diretor do CDTN, Sérgio Filgueiras, a vantagem da PET é que ela permite que a imagem do tomógrafo computadorizado, já bem conhecido, possa ser associada a uma técnica capaz de detectar o metabolismo das células tumorais. Isso é possível com a ajuda dos chamados radiofármacos; no caso da PET, usa-se a glicose marcada por um isótopo radioativo. Injetadas nos pacientes, essas moléculas serão metabolizadas preferencialmente pelas células mais ativas - as tumorais - ou pelas envolvidas nos processos inflamatórios - exatamente aquelas cuja presença interessa verificar. A meta do projeto é desenvolver uma unidade de produção e pesquisa de radiofármacos em parceria com a Faculdade de Farmácia da UFMG. Além disso, busca dar apoio ao Estado na implantação dos equipamentos para realização dos exames na rede pública de saúde. O projeto é financiado pelo governo federal, por meio do Cnem, e conta com gerenciamento da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa da Universidade (Fundep). (Jornal da Fundep, dezembro/2005)
Identificar focos cancerígenos e processos inflamatórios incipientes são algumas das vantagens oferecidas pela Tomografia de Emissão de Pósitrons (PET). Tornar possível o desenvolvimento dessa tecnologia em Belo Horizonte é o objetivo do projeto Implantação de ciclotron e de unidade de produção e de pesquisa de radiofármacos emissores de pósitrons para possibilitar a tecnologia de Tomografia de Emissão de Pósitrons em Mina Gerais.