Concertos com Sylvia Klein e coral Madrigale marcam lançamento de Casa do Canto Coral

Será lançada, nesta quarta-feira, dia 7, data em que o maestro e compositor mineiro Carlos Alberto Pinto Fonseca completaria 73 anos, a Fundação Carlos Alberto Pinto Fonseca - Casa do Canto Coral. O lançamento acontece às 20h, na Sala de Recitais do Conservatório UFMG, à avenida Afonso Pena, 1534.

A solenidade de criação da Fundação será seguida de concerto no qual serão executadas peças de autoria do regente mineiro, cuja obra é conhecida no mundo todo. Entre os músicos participantes encontram-se os solistas Sylvia Klein, Stephen Bronk, Rita Medeiros, Luciana Monteiro e os pianistas Mauro Chantal e Robério Molinari. Finalizando a solenidade, o coral Madrigale, sob a regência do maestro Arnon Sávio, executará trechos da Missa Afro Brasileira, considerada a obra maior do grande mestre.

Carlos Alberto Pinto Fonseca dedicou sua vida à música e à arte coral. Regeu o Coral Ars Nova da UFMG por 41 anos. Conquistou inúmeros prêmios nacionais e internacionais como regente e compositor, fazendo o Brasil brilhar no mais alto posto em concursos corais internacionais, a exemplo do certame máximo do gênero, que é o Concurso Guido d'Arezzo, na Itália. Como professor de regência, teve carreira igualmente profícua, tendo formado várias gerações de regentes hoje atuantes em Minas Gerais e no Brasil. Participou de inúmeros festivais, dirigiu colóquios e apresentou seminários no Brasil e no mundo.

A Fundação
A Fundação Carlos Alberto Pinto Fonseca - Casa do Canto Coral, receberá os direitos autorais de toda a obra de Carlos Alberto, a qual se encarregará de preservar e difundir. Terá também a função de fomentar a atividade coral em Minas Gerais e, para isso, prevê-se o funcionamento, em suas dependências, de salas de ensaio para corais, bem como salas de aula para regência, canto e técnica vocal. Entre os objetivos da Fundação se inclui o de desenvolver a educação musical infantil, a exemplo do trabalho que o maestro vinha realizando com crianças carentes de Belo Horizonte. (Assessoria de imprensa do Conservatório UFMG)