Hospital de Venda Nova ativa serviço de tomografia

O Pronto-Socorro Risoleta Tolentino Neves, em Venda Nova, acaba de ativar o seu serviço de tomografia. O atendimento começou no dia 31 de julho e, desde então, o hospital vem realizando de oito a dez exames por dia. O tomógrafo foi adquirido há cerca de três anos, mas só agora, com a UFMG à frente do hospital, os seus serviços passaram a ser oferecidos à população de Belo Horizonte.
O equipamento realiza todos os tipos de tomografia - abdominal, torácica, de coluna, membros e cabeça. "Ele gera imagens de altíssima resolução", garante o diretor-geral do Hospital, Joaquim Antônio César Mota. Por enquanto, o equipamento funciona de 7 às 19 horas, mas "em uma ou duas semanas já poderá operar 24 horas por dia", prevê o diretor.

Plena capacidade
A implantação do serviço de tomografia é mais um passo dado para que o hospital opere a plena capacidade até o final deste ano. Segundo Joaquim Mota, já foram abertos 48 leitos de clínica médica e oferecidos os serviços de ultra-sonografia e de ecocardiografia. "Em breve, vamos começar o serviço de endoscopia", informa.
A Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) da UFMG assumiu em junho a gestão do Hospital de Venda Nova a partir da assinatura de convênio com o Governo de Minas Gerais. Trata-se de uma experência-modelo de gestão hospitalar na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Fundep é responsável pela contratação e administração da rotina do Hospital, a Universidade responde pela orientação clínica, enquanto o governo de Minas avalia o cumprimento das metas estabelecidas pelo convênio e repassará os recursos, junto com o governo federal, para o custeio do Pronto-Socorro, voltado exclusivamente para o atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Os recursos para a manutenção do hospital estão assegurados. Até o final do ano, o governo federal vai liberar R$ 31,6 milhões para o custeio das atividades do Pronto-Socorro de Venda Nova. Para 2007, o orçamento previsto é de R$ 60 milhões – R$ 30 milhões repassados pelo governo de Minas e outros R$ 30 milhões pelo governo federal.