O campus Pampulha da UFMG exibe altas taxas de infestação do mosquito Aedes aegypti. Preocupada com a situação, a administração da Universidade está promovendo, em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, ampla campanha para esclarecimento das cerca de 40 mil pessoas que circulam diariamente pelo local, além de mutirões para recolhimento de objetos que acumulam água e oferecem ambiente propício à reprodução do vetor. “Dessa vez, está chegando a dengue tipo 3, que é a mais agressiva. Os índices de focos de ovos e larvas do mosquito são alarmantes. Precisamos agir rápido para evitar uma epidemia”, alerta Alcione Aguiar Souza, funcionária do Programa de Gestão de Resíduos do Departamento de Serviços Gerais (DSG). Medidas Alcione Aguiar explica que sacolas e copos plásticos são o maior problema encontrado no campus Pampulha. “É fundamental que as pessoas se conscientizem da necessidade de jogar esses objetos no lixo, pois qualquer quantidade de água acumulada pode se transformar em foco de proliferação do mosquito”, reforça. Diferentemente do que se imagina, as folhas secas, que poderiam juntar água, não contribuem para o aumento de focos do vetor. “O pessoal da limpeza recolhe folhas caídas permanentemente. Por isso, não temos problema de dengue nas áreas verdes, nem mesmo na Estação Ecológica, que é muito extensa. A dificuldade ocorre onde a ocupação humana é mais intensa, isto é, em torno dos prédios e nas áreas administrativas”, conta Alcione Aguiar. O mutirão é uma atividade emergencial e pontual. Para dar continuidade à campanha, estão previstos a implantação da coleta seletiva de lixo em todo o campus – atualmente é feita apenas no Centro Pedagógico – e um trabalho de educação ambiental. Conheça os passos da campanha: Datas Áreas mais sujas O que fazer
Segundo Alcione Aguiar, diversas medidas vêm sendo adotadas simultaneamente, como a realização de mutirão de limpeza, distribuição de material impresso entre os calouros que fizeram registro acadêmico de 12 a 16 de fevereiro; realização de campanha de esclarecimento entre os servidores e pessoas que circulam pelo campus; e intensificação de ações de vigilância sanitária, com visitas periódicas dos agentes de controle de zoonoses às unidades acadêmicas e administrativas, para identificação e tratamento dos focos; e mutirão de limpeza por todo o campus.
6 e 7 de março – panfletagem nas unidades acadêmicas e apresentação de peças de teatro no Resturante Setorial II e na Praça de Serviços.
Nas imediações do Restaurante Setorial 2; descida do departamento de Física; Praça de Serviços; portaria da avenida Antônio Carlos; entorno dos prédios e em volta dos aceiros. Há, ainda, um grande acúmulo de sujeira nas imediações das escolas de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional e de Veterinária nos dias de jogos no Mineirão. Nos dias seguintes aos jogos, uma equipe percorre esses espaços para recolher o lixo.
Qualquer água parada no seu ambiente de trabalho representa ameaça. Fique atento para evitar água empoçada:
- Ponha areia sob os vasos de plantas do seu setor de trabalho;
- Ao descartar copos, garrafas e sacolas plásticas, faça-o nas lixeiras e tenha a certeza de que não contêm restos de água;
- Não jogue resíduos orgânicos como restos de frutas ou de café nas lixeiras, para evitar que atraiam o mosquito. (Boletim UFMG n.1566)