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Para a vice-reitora Heloísa Starling, os problemas pontuais identificados pelos estudantes, como a distribuição e uso de copos descartáveis, podem ser facilmente resolvidos em negociação com a Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump), que gerencia os restaurantes universitários. A vice-reitora afirmou, ainda, que foram encomendados estudos para solucionar as questões de médio prazo, como a ampliação do espaço físico e da capacidade de atendimento do bandejão e a redução do preço das refeições. “A assistência estudantil deve ser pensada de forma ampla, e a Reitoria da UFMG está aberta a discutir o assunto com a comunidade universitária”, garantiu a vice-reitora. Heloisa Starling também comentou a proposta de criação de uma Pró-Reitoria de Assistência Estudantil, bandeira histórica do movimento estudantil da UFMG. “Trata-se de um processo complicado, de longa tramitação na Universidade. Mas se, ao final das discussões, esta for a melhor solução encontrada, certamente será aplicada”, garantiu. Na última quarta-feira, 18, a Reitoria acionou na Justiça os diretórios acadêmicos envolvidos na manifestação, para que a Instituição fosse ressarcida dos prejuízos decorrentes da invasão e liberação de refeições sem pagamento. Segundo os representantes estudantis presentes à reunião, os DAs apenas distribuíram panfletos convidando os estudantes para um ato em frente ao bandejão e a decisão de “pular as roletas” foi tomada em assembléia geral, da qual participavam alunos de vários segmentos. A vice-reitora Heloísa Starling comprometeu-se a levar ao reitor Ronaldo Pena a proposta de retirar as ações judiciais caso os estudantes ponham fim às ocupações.