Funcionários técnicos e administrativos da UFMG participam na manhã desta quinta-feira, 24 de maio, na escadaria da reitoria, de assembléia geral da categoria destinada a definir sobre a paralisação de suas atividades a partir do dia 28. O indicativo de greve, definido em assembléias anteriores, resulta de série de reivindicações relativas à carreira dos servidores. De acordo com o coordendor geral do Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (Sindifes), Luiz Geraldo de Oliveira, universidades de todo o país também estão realizando assembléias. "Informes da Fasubra indicam que a proposta de greve está tendo aceitação positiva entre os servidores", diz. A Fasubra é a federação dos sindicatos que representam regionalmente a categoria. As principais reivindicações dos funcionários, conforme explicou Luiz Geraldo, referem-se ao vencimento básico complementar, à revisão de sua tabela salarial e à retirada do Projeto de Lei Complementar (PLP) n. 01/2007. "O projeto limita as despesas anuais de pessoal da União a 1,5%, mais a inflação, inviabilizando, na prática, aumento salarial nos próximos dez anos. Isso nos prejudica bastante, pois a nossa categoria é a que tem o menor vencimento no serviço público federal", explica o coordenador do Sindifes. Tão logo o projeto foi proposto, sete centrais sindicais brasileiras encaminharam carta conjunta aos deputados e senadores, em que analisam as conseqüências que ele poderá desencadear. Leia aqui o documento.