Até 24 de agosto, o saguão da Reitoria, no campus Pampulha, abriga a exposição Modernos e contemporâneos: arte e história, coletiva que reúne dez artistas da UFMG. Também integram a exposição dez vídeos que focalizam vida e obra de cada um dos artistas. O evento marca os dez anos de fundação da Organização de Aposentados e Pensionistas da UFMG (OAP). Aberta na noite da segunda-feira, 13, a exposição, coordenada pelo professor José Américo Ribeiro, traz ao público uma série de conexões entre a arte e a história da própria UFMG. "São dez artistas: nove ex-professores da Escola de Belas-Artes e um ex-funcionário da Escola de Engenharia. São certamente os artistas mais significativos de Belo Horizonte", comenta o curador da mostra. Participam da coletiva os artistas Antônio Augusto Neto (Aneto), Eduardo de Paula, Jarbas Juarez, Jefferson Lodi, José Alberto Nemer, Márcio Sampaio, Mariza Trancoso, Pompea Britto, Sandra Bianchi e Yara Tupinambá. Outra referência comum ao grupo é a ligação - direta ou indireta - com o artista plástico Alberto da Veiga Guignard. José Américo afirma que a influência pode ser percebida não como cópia do mestre. "O que está presente é o espírito de Guignard, como diz a Yara Tupinambá". Para o curador, a exposição revela claramente aspectos da arte acadêmica, bem como "a questão da modernidade". Na sua opinião, um bom exemplo das diferenças são as aquarelas de Lodi e Nemer. Segundo o curador, a exposição tem também uma dimensão didática. Alunos da Escola de Belas-Artes irão auxiliar o público com informações, durante a visita. Escolas que desejem fazer visitas monitoradas devem entrar em contato com a OAP pelo telefone (31) 3409-4505.