Um novo museu, que terá como temas a vida e a saúde humanas, será instalado na UFMG, com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e da Fundação Lampadia. Em solenidade neste sábado, 20 de setembro, às 11h30, será assinado termo de outorga que possibilitará o repasse, para a Universidade, de 1,4 milhão de dólares para o projeto de implantação do Museu Interativo de Ciência da Vida. A expectativa é de que o novo espaço seja liberado para visitação pública na abertura da Primavera no Museu de 2009. O museu começa a ser implantado a partir deste ano nas oito salas do espaço expositivo do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG (MHNJB). O projeto terá proposta diferenciada em seus aspectos museológicos. Com elementos visivelmente contemporâneos na abordagem didática do tema, o Museu Interativo de Ciência da Vida será concebido para uma participação totalmente interativa dos visitantes, principalmente jovens estudantes do ensino médio, que serão seu público principal. Experimental Segundo Fabrício Fernandino, a proposta de criação do Museu Interativo de Ciência da Vida veio de Israel Vargas, professor da UFMG e ex-ministro de Ciência e Tecnologia, quando ainda ocupava o Ministério. “Apresentada ao diretor científico da Fapemig, professor Mário Neto, ao reitor da UFMG, Ronaldo Pena, e à diretoria do Museu de História Natural e Jardim Botânico, a idéia foi acatada por todos, gerando a criação deste novo espaço de conhecimento”, conclui Fernandino. Leia mais sobre as atividades do projeto Primavera no Museu, que será lançado neste sábado: Krajcberg, oficinas, ludo gigante, cinema e música são atrações de Primavera no Museu Centro de Referência em Cartografia Histórica promove atividades na Primavera no Museu 2008 (Com Assessoria de Comunicação do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG)
Na primeira fase do projeto, está prevista a implantação de salas com experimentos e aparelhos interativos computacionais e ambientados que tratam da vida, do ser humano e seu corpo. “Dentro do plano de metas, essa é uma proposta experimental por dois anos”, explica o diretor do MHNJB, professor Fabrício Fernandino. Após esse período, o museu será ampliado, com espaço físico próprio e com ambientes interativos especialmente construídos para abrigar aparelhos e experimentos específicos.