Ver e poder, de Jean-Louis Comolli, será lançado hoje, no Palácio das Artes

Será lançado nesta sexta-feira, 5 de dezembro, às 19h, no Cine Humberto Mauro do Palácio das Artes, o livro Ver e poder – a inocência perdida: cinema, televisão, ficção, documentário, de Jean-Louis Comolli. A obra, que tem o selo da Editora UFMG, reúne série de artigos produzidos pelo cineasta francês, com seleção e organização dos professores da Universidade César Guimarães e Ruben Caixeta.

O lançamento integra a programação do festival forum.doc 2008, que se encerra no domingo, dia 7. O evento promove exibição e debate da produção audiovisual, com foco documental, e conta com a parceria da UFMG.

Comolli
Considerado um dos autores e teóricos do cinema documentário mais expressivos de sua geração, Comolli esteve na UFMG em 2005, onde realizou série de exposições a convite do Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares (Ieat) da Universidade. Ex-editor dos Cahiers du Cinéma no auge da Nouvelle Vague e do marxismo-estruturalismo, na década de 70, o cineasta ocupa a Cátedra de Humanidades do Ieat.

Informações sobre a aquisição de seu novo livro podem ser obtidas pelo telefone (31) 3409-4656 ou pelo e-mail: comunica@editora.ufmg.br.

Conheça dados gerais da obra e sua sinopse:

Ver e poder - a inocência perdida: cinema, televisão, ficção, documentário
Jean-Louis Comolli
Seleção e organização: César Guimarães; Ruben Caixeta
Tradução: Augustin de Tugny; Oswaldo Teixeira; Ruben Caixeta
Revisão técnica: Irene Ernest Dias
Área: Cinema | Comunicação Social
Coleção: Humanitas
Patrocínio/Apoio: Filmes de Quintal; Filme em Minas; Cemig; Secretaria de Cultura de Estado de MG
2008. 373p. ISBN: 978-85-7041-677-3
Preço: R$ 61

Reunião de artigos e intervenções em debates produzidos por Jean-Louis Comolli ao longo de quinze anos, Ver e poder mostra como o cinema, maior responsável pelo acesso à esfera do espetáculo, permanece, desde então, o seu principal crítico. Ao convocar o espectador a crer sem deixar de duvidar e a duvidar sem deixar de crer, os filmes (documentários e de ficção) concedem ao ver uma potência capaz de questionar os jogos estéticos e políticos que animam não apenas a sala escura, mas toda uma sociedade na qual as imagens e os sons tornaram-se servos dos poderes do espetáculo e do controle.