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Foi-se o tempo em que a preocupação com o meio ambiente ficava circunscrita a ativistas e a pessoas que lutavam voluntariamente pela causa. Hoje, apenas idealismo não é suficiente para defender a preservação dos recursos naturais. A abordagem ecológica profissionalizou-se. O curso de Engenharia Ambiental, recém-criado pela UFMG, oferecerá conhecimento técnico aos 50 jovens - muitos certamente movidos pelo idealismo - que acabam de ingressar na instituição. Metade deles começa seu estudos em março; a outra parte entra em agosto. O mercado para o engenheiro ambiental é promissor, uma vez que empresas e órgãos públicos precisam se ajustar a uma série de padrões e controles ambientais, havendo inclusive concursos públicos para admissão de profissionais da área. No Brasil, já existem cerca de 100 cursos do gênero, o que, em tese, poderia dificultar o posicionamento do profissional formado pela UFMG no mercado. Mas enquanto a maioria dos cursos tem ênfase em gestão, o da Universidade trabalhará com tecnologia ambiental, vertente ainda pouco explorada no país. O curso da UFMG terá caráter multidisciplinar e irá envolver professores da Escola de Engenharia, Instituto de Ciências Exatas (Icex), Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e Instituto de Geociências (IGC). Raio X Vagas: 50, divididas em duas entradas semestrais
A modalidade oferecida no campus Pampulha terá ênfase nas questões urbanas, do meio ambiente e da poluição. O currículo compreende as áreas de recursos hídricos, com conteúdos sobre a composição da água e gerenciamento desses recursos; e de engenharia sanitária, voltada para questões como saneamento, abastecimento de água, captação de chuvas (drenagem pluvial) e gerenciamento de resíduos sólidos.
Modalidade: bacharelado
Turno: diurno
Duração: 5 anos
Mercado de trabalho: Órgãos públicos, como prefeituras e secretarias estaduais; órgãos e departamentos industriais ligados ao meio ambiente; empresas de saneamento