A aliança entre conhecimento amplo do funcionamento da estrutura estatal e criatividade para liderar e planejar políticas públicas é o que se espera do profissional graduado em Ciências do Estado e Governança Social. O novo curso oferecido pela UFMG é mais uma das iniciativas viabilizadas pelo Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), através do qual o governo federal busca ampliar vagas e cursos da rede pública de ensino superior. Mas o curso não se limita à esfera estatal; ao contrário, abre espaço para atuação no primeiro, segundo e terceiro setores. Sua grade curricular é flexível e interdisciplinar, e os eixos fundamentais para a formação são as questões econômicas, constitucionais, histórico-filosóficas, gestão pública e privada, finanças públicas e tributação e humanidades. Por isso, o curso envolve diversas áreas, como Filosofia, História, Economia e o próprio Direito. Uma novidade no curso de Ciências do Estado e Governança Social é o formato das aulas. Em vez de salas tradicionais, com carteiras enfileiradas, os alunos vão encontrar espaços apropriados para discussões em grupos, com ênfase em estudos de caso. As aulas terão sempre um professor e um monitor da pós-graduação para auxiliar nos debates. As aulas serão concentradas na Faculdade de Direito da UFMG, em Belo Horizonte, com aulas também nas faculdades de Ciências Econômicas (Departamento de Economia) e de Filosofia e Ciências Humanas (departamentos de Ciência Política e Filosofia). Raio X
O curso é vespertino, com duração de sete períodos, e oferece 50 vagas em uma entrada anual, no primeiro semestre. O projeto pedagógico é multidisciplinar, incluindo disciplinas como Introdução ao Direito, Economia Política, Teoria da Liberdade, História do Estado, Ética Política, Teoria da Argumentação, Filosofia do Estado e Estado e Crime. O currículo contará com 60% de matérias obrigatórias e 40% de optativas.
Vagas: 50, com entrada no primeiro semestre
Modalidade: bacharelado
Turno: diurno
Duração do curso: 3 anos e meio
Mercado de trabalho: O profissional poderá atuar no planejamento e gestão de políticas públicas, e nas áreas educacional, de defesa social e da saúde pública. No setor privado, ele poderá se encarregar da análise das possibilidades de relação com o poder público, lidando com importação e exportação, convênios e licitações. Além disso, o novo cientista também poderá atuar em organizações sem fins lucrativos e ONGs.