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O peixe está cada vez mais assíduo no prato dos brasileiros. Mas o que muitas pessoas não sabem é que parte importante dos estoques pesqueiros naturais no país já se encontram em seu limite máximo de exploração. Enfrentar esta situação e garantir que este alimento tão saudável não saia do nosso cardápio é uma das atribuições do aquicultor, profissional responsável pelo processo de criação de peixes e outros organismos aquáticos. Foi pensando nesse contexto que a UFMG abriu o curso de Aquacultura. Inédito em Minas Gerais, o curso tem duração de cinco anos e oferece 50 vagas anuais, com entrada de 25 alunos a cada semestre. Os quatro primeiros semestres serão destinados à formação básica, e o curso terá também atividades em outras unidades da UFMG, como os institutos de Ciências Biológicas (ICB) e Ciências Exatas (ICEx). O estudante vai aprender desde aspectos técnicos e naturais até questões gerenciais e administrativas relacionadas à área, em cinco segmentos de aprendizado: biologia aquática; sistemas de produção e sanidade aquícola; engenharia aplicada à aquacultura; administração e economia; e meio ambiente (legislação e controle). Os seis períodos restantes, que compõem o ciclo profissional, serão cursados em sua maioria na Escola de Veterinária, onde está o Laboratório de Aquacultura (Laqua), referência nacional em pesquisa na área. Também haverá atividades nas unidades de demonstração da Fazenda Experimental de Pedro Leopoldo, que pertence à unidade. Área promissora Raio X Vagas: 50, com duas entradas anuais
Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), cada habitante do planeta consome, em média, 16,3 kg de peixe por ano. As projeções indicam que até o ano de 2030 esse número pode alcançar 22,5 kg anuais. Para dar conta dessa demanda, a produção mundial de peixe terá de ser ampliada em 90 milhões de toneladas. Será necessário um verdadeiro exército de aquicultores para que o mundo consiga suprir a demanda.
Modalidade: bacharelado
Turno: diurno
Duração: 5 anos
Mercado de trabalho: Empresas de produção aquícola, pesquisa, segurança alimentar, programas de manejo sanitário para organismos aquáticos, controle de qualidade de produtos, consultoria em políticas e estratégias para o desenvolvimento do setor, melhoramentos genéticos, monitoramento de impacto ambiental. Além disso, o profissional pode exercer atividades de promoção da inclusão social e econômica de pequenas comunidades.