A doação de sangue foi uma das atividades de ontem na semana de recepção de calouros do Instituto de Ciências Agrárias (ICA). Para incentivar os alunos a doarem, o ICA pôs à disposição o transporte até a unidade do Hemominas em Montes Claros. Apesar de apenas sete voluntários terem se apresentado, o calouro Pedro Henrique Freitas de Oliveira, do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental, considera que a iniciativa foi válida. “Foi bastante educativo. Assim, já fica o estímulo para as próximas vezes”, opinou o estudante. Na oportunidade, seis dos voluntários aderiram, ainda, ao cadastro nacional de doadores de medula óssea. Uma das justificativas para o reduzido número de voluntários foi a triagem inicial, feita ainda no campus. Segundo a professora Nilza de Lima Pereira Sales, que organizou a atividade e também doou sangue, muitos dos estudantes ainda não completaram 18 anos, idade mínima exigida, e algumas calouras pesam menos de 50 quilos, o que também impede a doação. “Muita gente não veio por medo de ser complicado ou de sentir dor”, acrescenta Luiz Otávio Nascimento Ruas, do 1º período de Engenharia Florestal, citando alguns dos principais mitos que afastam possíveis doadores. Mas a professora Nilza lembra que nunca é tarde para tornar-se um doador, já que a demanda é constante. Para outras informações sobre a doação de sangue e medula óssea e os critérios exigidos dos voluntários, basta acessar a página eletrônica do Hemominas. A unidade de Montes Claros funciona de segunda a sexta, das 7h às 18h, na Rua Urbinho Viana, 640, Vila Guilhermina. Mais informações pelo telefone (38) 3212-6777.