Certidão emitida pelo Ministério Público Federal (MPF) e assinada pelo procurador da República, Tarcísio Humberto Henriques Filho, contraria versão do Estado de Minas, divulgada em matéria publicada no domingo, 8 de março, sob o título “MP apura mais denúncias”. De acordo com o documento encaminhado pelo MPF para a Universidade, "as matérias veiculadas pelo Jornal Estado de Minas em janeiro de 2009 atinentes a possíveis irregularidades no âmbito da Universidade Federal de Minas Gerais não ensejaram abertura de Procedimento Administrativo nesta Procuradoria da República". A matéria do jornal mineiro afirma que havia denúncia anônima no MPF sobre o processo de exoneração e reintegração do professor Constantino Seixas Filho ao quadro funcional da Universidade Federal de Minas Gerais, conforme pode ser constatado por meio das perguntas encaminhadas à Universidade pelo repórter do jornal no dia 06 de março. Esta versão é desmentida pelo Ministério Público. Diz o texto da certidão emitida pleo MPF: "CERTIFICO, outrossim, que em pesquisa realizada junto aos sistemas de controle desta Procuradoria, não foi localizado registro de correspondência encaminhada à Universidade Federal de Minas Gerais solicitando esclarecimento concernente à reintegração do Professor Constantino Seixas Filho". Na ocasião, o reitor da UFMG, Ronaldo Pena, informou, por correio eletrônico, ao jornal que a Universidade não havia recebido, até aquela data, representação junto ao Ministério Público Federal (MPF) referente ao processo de reversão da exoneração do professor Constantino Seixas Filho. O jornal desconsiderou a resposta do reitor da Universidade. Leia mais:
Reitor responde a novas perguntas enviadas por jornal mineiro
Jornal desconsidera respostas do reitor (republicada)