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Nassif: independência na blogosfera

Luis Nassif fala sobre jornalismo independente na TV UFMG e na rádio UFMG Educativa

terça-feira, 26 de maio de 2009, às 15h05

O programa Circuito da TV UFMG leva hoje ao ar entrevista com o jornalista Luis Nassif, um dos expositores convidados do evento Jornalismo independente – liberdade de imprensa, direito à informação e democracia no Brasil, que será realizado amanhã, na UFMG. A entrevista pode ser acompanhada às 20h45, com reprise às 22h45, pelos canais 12 da NET e 14 da Oi TV.

Ontem, o mesmo programa exibiu entrevista com o professor da UnB Venício Lima, conforme noticiou o Portal da UFMG. O pesquisador também participará dos debates desta quarta-feira, que contará ainda com o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Sepúlveda Pertence.

A rádio UFMG Educativa também veicula hoje, às 20h30 no programa Noite Ilustrada, entrevista com Luis Nassif. Grande parte das falas do jornalista são concernentes às leis de imprensa e ao jornalismo independente. Você pode ouvir a UFMG Educativa na frequência 104,5 FM ou pela Internet.

O evento Jornalismo independente – liberdade de imprensa, direito à informação e democracia no Brasil é aberto ao público e está marcado paras as 14h no auditório da Reitoria.

Luis Nassif
Jornalista especializado em economia, Luis Nassif passou pela redação da revista Veja, e depois pelo Jornal da Tarde e pela Folha de S. Paulo, onde foi membro do conselho editorial. É diretor-superintendente da Agência Dinheiro Vivo. Confira trecho cedido ao Portal UFMG da entrevista feita pela equipe do programa Circuito:

O que o senhor caracteriza como jornalismo independente?

Eu diria que a blogosfera hoje caracteriza melhor o que poderia ser chamado de jornalismo independente. Ela abre espaço para todo tipo de manifestação e dá voz a quem nunca teve. Então é esse jornalismo que não depende de grupos econômicos ou de grupos políticos.

O fim da Lei de Imprensa criou um vácuo quanto ao direito de resposta. Deve haver uma legislação específica para o setor?

Em relação ao direito de resposta, sim. Porque quanto maior é o tempo necessário para obtê-lo, menos eficaz ele se torna. Se alguém é atacado e fica três anos com aquela acusação pendente, o prejuízo que sofre não é compensado pelo direito de resposta. O impacto da informação já passou. Portanto, a resposta deve ser publicada o mais rapidamente possível à acusação formulada.

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