Ao abrir ontem o 17º Encontro Nacional de Empresários Juniores (Enej), em Belo Horizonte, o vice-governador de Minas Gerais, Antonio Augusto Anastasia, destacou a importância de se pensar o empreendedorismo também nas instituições públicas e convocou os empresários juniores a fazerem a diferença, como futuros gestores do país. "As empresas juniores têm importante papel na formação de novas lideranças pois disseminam um pensamento mais inovador e criativo", disse o vice-governador. Organizado por empresas juniores da UFMG e da Fundação João Pinheiro, o Enej prossegue até domingo, dia 19, no Hotel Tauá. De acordo com os promotores, 1075 empresários juniores de todo o país participam do evento. Nessa quinta-feira, 16, uma das atividades de destaque é a série de relatos de casos de sucesso que serão apresentados pelas próprias empresas juniores. O objetivo é que ideias e experiências sobre gestão e projeto nas empresas sejam trocadas. À noite, o administrador Marco Aurélio Viana fala sobre o tema O líder empreendedor: transformando sonhos em resultados. Já amanhã, dia 17, o Enej programou mesa-redonda sobre desenvolvimento social no Brasil com exposições do ministro Patrus Ananias e de Vitor Onofre, do Grupo AfroRegge. Juniores Presentes nas principais universidades do país e sem fins lucrativos, as empresas juniores prestam serviços em suas áreas de estudo, com a orientação de professores. É uma forma de colocar em prática o que os alunos aprenderam em sala de aula. As universidades cedem o espaço físico para a instalação, enquanto a manutenção da empresa é feita com recursos arrecadados com os projetos desenvolvidos, cujo valor chega ser 30% do que é cobrado no mercado. Saiba mais nos sites www.enejbh.com.br e www.brasiljunior.org.br. (Com Cria, empresa junior de comunicação da UFMG)
Dados do último senso realizado pela Confederação Nacional das Empresas Juniores, a Brasil Júnior, indicam que esse movimento tem crescido e ajudado no desenvolvimento econômico de micro e pequenas empresas. Segundo o estudo, estima-se que existam hoje no Brasil cerca de mil empresas juniores com mais de 23 mil empresários, o que torna o Movimento Empresa Júnior (MEJ) brasileiro o maior do mundo, ultrapassando inclusive os pioneiros países europeus, onde o movimento surgiu, em 1967.