O reitor Ronaldo Pena foi um dos conferencistas do VII Seminário Nacional do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que termina nesta sexta-feira, em Brasília. Ele participou da mesa-redonda Universidade e sua contribuição às desiguldades governamentais para o desenvolvimento, realizada na tarde de ontem, dia 23. Em sua conferência, o reitor destacou o papel estratégico das universidades para concretização de um projeto de país. “Não existe nação livre e desenvolvida sem universidades públicas autônomas e solidamente constituídas”, disse. E para corroborar sua afirmação, apresentou uma série de dados sobre a contribuição da universidade que dirige para o desenvolvimento de políticas governamentais. Citou o Hospital das Clínicas – o único hospital público mineiro que realiza transplantes – e seu papel no atendimento aos casos da gripe A e o Hospital Risoleta Tolentino Neves, importante centro de pronto-atendimento na região norte de Belo Horizonte. O reitor da UFMG também mencionou as contribuições em áreas como economia, educação e propriedade inteletual. No caso desta última, lembrou que a Universidade possui 276 patentes nacionais, 111 internacionais e recebeu, entre 2004 e 2008, cerca de R$ 1,5 milhão em royalties decorrentes de processos de transferência de tecnologia. A mesa-redonda em que o reitor Ronaldo Pena apresentou a experiência da UFMG contou, ainda, com a participação da secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, do secretário de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Francisco Campos, e da reitora Ana Dayse Rezende Dórea, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). O evento, que começou na quarta-feira, dia 22, contou com outro professor da UFMG: Edison José Corrêa, integrante da mesa que debateu o financiamento externo para iniciativas das universidades. Leia mais sobre o seminário.