Praça da Liberdade abriga exposição sobre circuito cultural

O reitor Ronaldo Pena, o governador Aécio Neves e o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, abriram na tarde desta segunda-feira a exposição Praça da Liberdade: circuito cultural – arte e conhecimento. Instalada no centro da Alameda Travessia, na Praça da Liberdade, a mostra reúne elementos que ilustram o projeto que transformará os prédios do entorno em espaços culturais, incluindo o Espaço do Conhecimento, parceria da UFMG com a TIM.

A exposição, aberta ao público até 9 de setembro, está instalada em pavilhão de 70 metros divididos em três áreas principais. Logo na entrada o público conferiu uma linha do tempo que conta a história da Praça da Liberdade. Já no segundo ambiente um mapa do entorno traz a marcação da posição dos prédios. Por fim, em uma sala escura, ocorrem projeções que detalham cada projeto. Depoimentos em vídeo de personalidades da cena cultural de Minas, como Fernanda Takai e Ziraldo, são exibidos no último espaço.

“Essa exposição é um convite para que os mineiros compreendam a real dimensão do que está sendo construído aqui: não é apenas um corredor cultural; será o mais adensado espaço cultural do Brasil”, afirmou o governador Aécio Neves.

Cinco prédios fazem parte do circuito cultural: o Espaço do Conhecimento, patrocinado pela TIM e UFMG; o Museu das Minas e do Metal, pela EBX Investimentos; o Memorial de Minas Gerais, pela Vale; o Centro de Arte Popular, pela Cemig; e o Centro Cultural Banco do Brasil. A restauração dos espaços acontece ainda em 2009. O Espaço do Conhecimento, parceria da UFMG com a TIM, deverá abrir a fila de inaugurações, em novembro deste ano. Os demais serão entregues em 2010.

UFMG na praça
O Espaço do Conhecimento contará com planetário, observatório astronômico e três andares dedicados a exposições. “A idéia é que essas exposições sejam periódicas, para contemplar a diversidade da UFMG”, conta Patrícia Kauark, coordenadora do projeto. A mostra inaugural deverá ter como tema Nosso lugar no planeta, em que várias áreas se relacionam: da física à biologia, passando pela literatura e antropologia. “A perspectiva é que o conhecimento seja apresentado em uma linguagem que privilegie a qualidade estética, de modo que se faça uma relação constante com a arte”, completou a professora.

Além de funcionar como vitrine para a produção da Universidade, o espaço exercerá papel formativo, com a oferta de palestras e oficinas voltadas para públicos variados. “A UFMG é uma universidade de pesquisa, que gera e difunde conhecimento. Estar aqui na praça, nesse circuito, é essencial para mantermos contato direto com a população”, afirmou o reitor Ronaldo Pena.