Diogo Domingues |
A Comissão de Análise e Acompanhamento da Influenza A (H1N1) da UFMG realizou hoje reunião com diretores das unidades acadêmicas e administrativas para transmitir as ações a serem tomadas para a prevenção da nova gripe. As medidas incluem treinamento com todo o pessoal de limpeza e chefes de serviços gerais das unidades, que receberão orientações sobre a manutenção de papel toalha e sabonete líquido nos banheiros e da higiene das cantinas. Em todas as unidades serão afixados dois tipos de cartazes: um com dicas de prevenção da nova gripe e outro com os procedimentos corretos para a lavagem das mãos, que será colocados em todos os banheiros da universidade. Além disso, toda a comunidade acadêmica receberá, via e-mail, informativo sobre como proceder em caso de sintomas de gripe. Os calouros receberão folhetos explicativos com orientações semelhantes. Durante a reunião, os diretores esclareceram dúvidas sobre a nova gripe com o professor da Faculdade de Medicina e infectologista Unaí Tupinambás e deram sugestões para aperfeiçoar as medidas de prevenção. Eles também assistiram à palestra do professor Tupinambás, que apresentou um histórico da evolução da pandemia da nova gripe no mundo, informações sobre o comportamento e a letalidade do vírus e estatísticas sobre casos e mortes confirmadas no Brasil. De acordo com o professor, até o momento foram confirmadas 211 mortes provocadas pelo vírus A (H1N1) no país, sendo 4 destes óbitos em Minas, o que aproxima a letalidade da nova gripe da gripe sazonal, que no ano passado provocou cerca de 4.500 mortes somente no mês de julho. “A letalidade do vírus A (H1N1) é igual ou menor que a gripe sazonal”, explica. Por isso, ele esclarece que “não há motivo para pânico, nós temos é que estar alerta e atentos”. Tupinambás orienta que quem estiver gripado, com dor de garganta ou tosse, não deve voltar às aulas. Outras orientações básicas são evitar lugares aglomerados, manter os ambientes arejados e lavar as mãos com água e sabão frequentemente. “Isso já é suficiente para diminuir o risco de transmissão do vírus”, afirma o professor.