Até o próximo sábado, dia 24, o público que visitar o projeto Esse trem chamado ciência, na estação Vilarinho, terá oportunidade de conversar com cientistas da UFMG e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No espaço Cientista ao Vivo, em duas sessões diárias – às 10h e às 15h –, pesquisadores mostram e discutem seus trabalhos com os estudantes. O Cientista ao Vivo é uma realização da Fiocruz e do Centro de Educação, Ciência e Saúde (Cecis). Amanhã (dia 22), às 10h, o evento receberá a professora e bióloga Roberta Caldeira e, às 15h, a professora Beatriz Alvarenga, do Departamento de Física da UFMG. (Com assessoria de imprensa do Centro de Difusão da Ciência da UFMG) Veja a programação completa da Semana na página do evento.
Na manhã de hoje, Jaqueline Germano de Oliveira, bióloga e pesquisadora do Laboratório de Imunologia Celular e Molecular do Centro de Pesquisas René Rachou, debateu, com cerca de 100 alunos, sobre os vírus e, mais especificamente, sobre seus estudos com o papilomavírus, mais conhecido como HPV, que pode infectar tecidos e mucosas, e causar câncer. A pesquisadora disse que essa foi a primeira vez que ela participou de uma iniciativa do gênero. “Foi uma das melhores experiências que já tive”, acrescentou. Jaqueline acredita que iniciativas como Esse trem chamado ciência ainda são poucas no Brasil e deveriam ser mais estimuladas: “Temos que levar os jovens ao laboratório, desmitificar a ciência, mostrar que ela não é tão difícil”. A pesquisadora também aproveitou a ocasião para dar algumas dicas aos cientistas em potencial com os quais debatia: “Ser cientista é ser curioso e não ter medo de perguntar”.
Às 15h, entrou na arena da Fiocruz a pesquisadora Tânia Maria de Almeida Alves. De forma descontraída, ela falou sobre sua pesquisa com produtos naturais destinados a combater doenças tropicais, como o mal de Chagas e a Leishmaniose, e sobre seu trabalho com plantas e fungos que podem auxiliar na luta contra o câncer.