O Centro Cultural UFMG exibe a partir de hoje (sexta 29 de janeiro) mais uma série de obras da Mostra Videoarte, que integra a programação do Verão Arte Contemporânea. O evento prossegue até 10 de fevereiro, em Belo Horizonte, com dezenas de atrações também nas áreas de gastronomia, artes visuais, moda, música, literatura e teatro. A mostra integra o projeto Cinecentro, criado pelo Centro Cultural da UFMG há três anos. As sessões acontecem no auditório do Centro Cultural UFMG e começam às 18h30 nas sextas, e às 17h30 nos sábados e domingos. A entrada é gratuita. O Centro Cultural fica na avenida Santos Dumont, 174. Informações sobre a programação podem podem ser acessadas no endereço www.veraoarte.com.br. Dia 29 de janeiro, às 18h30 O Grupo de Pesquisa Corpos Informáticos desenvolve trabalhos de pesquisa em arte contemporânea desde 1992. Com sede na Universidade de Brasília, envolve alunos, ex-alunos, professores e artistas colaboradores não ligados à universidade. Ocupou espaços como as galerias da Funarte no Rio e São Paulo, a galeria da Caixa Cultural em Brasília e a Escola do Parque Lage, no Rio. O projeto Arte, cidade, composição está centrado na ideia de que “a arte é paisagem errante em seu desabrochar para a partilha” (livro texto do projeto/2009). Sua linguagem está hoje voltada para os processos computacionais interativos e as composições urbanas. Dia 30 de janeiro, às 17h30 Susanne Linke é uma das mais importantes coreógrafas da dança-teatro alemã, com influência de Mary Wigman e Dore Hoyer. Com eles, aproximou-se da dança expressionista dos anos 1920 muito mais que qualquer uma de suas contemporâneas (como Pina Bausch e Reinhild Hoffmann), fazendo com que se tornasse a maior bailarina-solo que a cena de dança alemã produziu desde os anos 1920. Para os críticos, ela domina a arte coreográfica da dança-teatro, a arte da colagem e montagem de materiais discrepantes para formar um todo significativo, e sua dança resiste ao tempo. A Mostra Videoarte traz dois solos: Flut (1981) e Im Baden wannen (1980). Como bônus, um breve documentário sobre Mary Wigman. Dia 31 de fevereiro, às 17h30 Bill Viola foi o maior nome da videoarte durante as décadas de 1980 e 1990. Para alguns críticos, ele se mantém assim até a atualidade. Seu trabalho é marcado pela aura da beleza e pela força da poética visual, e amparado na técnica virtuosa. Sua influência sobre as gerações mais jovens da videoarte é inegável. Nesta mostra serão exibidos quatro vídeos de Viola, os quais têm sido considerados uma espécie de alegoria da percepção subjetiva. São estruturados sobre o movimento e a solidão, a natureza, a ideia de alma e de vida interior, e muito baseados na força poética da relação entre imagem e som.
Conheça os filmes programados.
Corpos informáticos – Arte, cidade, composição
Suzanne Linke – Dois solos
Bill Viola – Selected works