Em 2009, o Programa de Incentivo à Inovação (PII) na UFMG selecionou 20 projetos científicos de base tecnológica desenvolvidos nos laboratórios da Universidade que teriam potencial para serem transferidos para o mercado. Durante cerca de quatro meses, esses projetos passaram por uma fase de estudo da viabilidade técnica, econômica, comercial e ambiental.
Para registrar essa etapa do programa, os 20 projetos foram reunidos em um livro, que será lançado nesta quinta-feira, 4 de março, no auditório da reitoria, no campus Pampulha.
A solenidade terá presença do reitor Ronaldo Pena, do secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, Alberto Duque Portugal, do diretor de operações do Sebrae-MG, Matheus Cotta de Carvalho, do diretor executivo da Fundep, Márcio Ziviani, do coordenador da Inova-UFMG, Pedro Vidigal e do professor Rubén Sinisterra, representando o grupo de pesquisadores do PII.
Os projetos apresentados nas 103 páginas da publicação compreendem as áreas de química, farmácia, bioengenharia, mecânica, eletrônica, nanotecnologia e computação.
Entre as propostas, estão o desenvolvimento de órtese funcional para mão - dispositivo que auxilia alguma função prejudicada do corpo humano –, uma plataforma para gerenciamento de vídeos digitais, a utilização de fibra de vidro e resina em postes para instalação elétrica, a fabricação de pilhas com material cerâmico e um sistema para rastrear animais em cativeiro, entre outras.
Por enquanto, o livro será distribuído apenas entre as instituições gestoras do PII, mas uma versão online será disponibilizada na página do Sebrae-MG. A tiragem inicial é de três mil exemplares.
Da universidade para o mercado
O PII é resultado de uma parceria entre a UFMG, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sectes), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG) e a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep).
O objetivo do programa é rastrear projetos inovadores desenvolvidos nos laboratórios das universidades, a fim de integrar as instituições de pesquisa e seus pesquisadores ao mercado, além de criar oportunidades para o nascimento de empresas de base tecnológica e a transferência de conhecimento e tecnologias.
A inciativa também é realizada em outras universidades do Estado, como a UFLA, a UFJF, A UFV e a Unifei.
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